67% da população é,
agora, a favor de medidas MENOS liberais.
O Blog
Carmadélio, da Comunidade Shalom, postou no último sábado
(09/11/13), uma interessante notícia a cerca da situação da Holanda após a
liberação da maconha e da prostituição no país. Confira:
“A Holanda, um dos
países mais liberais do mundo, está em crise com seus próprios conceitos. O
país que legalizou a eutanásia, o aborto, as drogas, o “casamento” entre
homossexuais e a prostituição reconhece que essa posição não melhorou o país.
Ao contrário: aumentou seus problemas”
Em matéria publicada
na revista Veja de 5 de março, sob o título Mudanças na vitrine, o jornalista
Thomaz Favaro ressalta que, desde que a prostituição e as drogas foram
legalizadas, tudo mudou em De Wallen, famoso bairro de Amsterdã, capital
holandesa, onde a tolerância era aceita. “A região do De Wallen afundou num tal
processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão
de colocar um basta.
Desde o início deste
ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas.
Os cafés já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e
uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de
200 metros das escolas.
Ao custo de 25
milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito
prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias
de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo”. A matéria destaca ainda
que a legalização da prostituição na Holanda resultou “na explosão do número de
bordéis e no aumento da demanda por prostitutas”. Nos primeiros três anos de
legalização da prostituição, aumentou em 260% o tráfico de mulheres no país.
E a legalização da
maconha? Fez bem? Também não. “O objetivo da descriminalização da maconha era
diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra
aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por
oferecer outras drogas. (…) O problema é que Amsterdã, com seus cafés, atrai
‘turistas da droga’ dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez
proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da
heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa”,
afirma a matéria de Veja.
O criminologista
holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã, afirma: “Hoje, a população
está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa
ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas
atividades”. Pesquisas revelam que 67% da população holandesa é, agora, a favor
de medidas mais rígidas. E ainda tem gente que defende que o Brasil deve
legalizar a maconha, o aborto, a prostituição etc, citando a Holanda e outros
países como exemplo de “modernidade”.
Veja o caso da Suíça.
Conta Favaro: “A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na
Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a
prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e
o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado.
A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à
prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis
residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o
bairro”.
E a Dinamarca? “Em
Copenhague, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado
por uma comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em
feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003,
a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas
cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura
de modernidade”. (http://www.guadalupecba.org/web/home/74-noticias/853-holanda-arrependida-com-a-liberacao-da-maconha-e-da-prostituicao.html)