26 de dez. de 2016



Você sabe o que é de fato “Evangelizar”?
A cada dia se vem falando em evangelização. Mas o que é de fato Evangelizar? -Levar  adiante a força do Evangelho,
-Anunciar a boa nova de Cristo,
-Transmitir o amor,a paz e a esperança,
-libertar os cativos,
-Visitar os
doentes e curar feridas,
-Amparar o orfão e a viúva,
-
Partilhar alegrias e tristezas,
-Consolar as crianças
abandonadas.
-Alimentar os famintos,
-Amar e ter muita fé.
-
Mostrar a luz aos que estão na escuridão.

Apesar de todas essas coisas o cristão, ainda consegue viver na alegria e espalhar aos que são tristes.
Só quem conhece o amor de Cristo pode fazer tais coisas!

29 de nov. de 2016



CNBB lança o Docat, Doutrina Social da Igreja para jovens
A Comissão Episcopal para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança nesta quarta-feira, 23, o Compêndio da Doutrina Social da Igreja para os Jovens – Docat. As cerimônias ocorrerão em locais e horários distintos, uma na sede da CNBB, em Brasília (DF), às 14h30 e outra no Colégio Dom Bosco, às 20h, também em Brasília.
O Docat é uma adaptação atraente e ilustrativa do Compêndio da Doutrina Social da Igreja, um pequeno manual dos Ensinamentos Sociais da Igreja. O livro foi idealizado pelos mesmos criadores do Catecismo Jovem (Youcat) e apresentado durante a Jornada Mundial da Juventude 2016, ocorrida em Cracóvia, na Polônia.
O principao objetivo do Docat é ensinar numa linguagem dialógica, com perguntas e respostas, como os jovens cristãos podem mudar o mundo através da ação social e política, com base nos ensinamentos do Evangelho.
A elaboração e a ilustração do livro contou com a participação de jovens de diferentes países. De acordo com o assessor da Comissão para a Juventude, padre Antônio Ramos Prado, com o Docat, a Igreja pretende ter um alcance maior, sobretudo dos Jovens. “A Doutrina Social da Igreja é um documento antigo e que nessa linha de diálogo com os jovens os convoca para praticar três ações contínuas, uma é de se transformar; transformar ele mesmo enquanto jovem, transformar ao seu redor e transformar a sociedade”, explica.
Durante o lançamento, a “Edições CNBB” disponibilizará exemplares para a venda. Participarão da ocasião a presidência da CNBB, membros do Conselho Episcopal Pastoral e representantes do Setor Juventude da arquidiocese de Brasília.
Fonte/Autor: CNBB

19 de out. de 2016

"DIZER SEMPRE A VERDADE PARA NÃO CAIR NA HIPOCRISIA"
Alguns dias atrás, o papa Francisco presidiu a Santa Missa na Capela de Santa Marta, no Vaticano e, na homilia sobre o Evangelho daquele dia, ele nos fez um alerta. Segundo Francisco, existem dois tipos de fermento – o bom e o ruim. “O que faz crescer o Reino de Deus e o que resulta somente na aparência do Reino de Deus.”
E nós, cursilhistas, estamos sendo verdadeiramente o fermento bom, aquele que faz crescer? Ou estamos vivendo apenas a aparência do reino de Deus?
Nessa mesma homilia, o papa Francisco convida todos a fazer um breve exame de consciência, que penso seria importante para todos nós. Vamos, portanto, perguntar-nos no mais íntimo de nosso ser: “Com que espírito fazemos as coisas? Com que espírito rezamos? Com que espírito nos dirigimos aos outros? Com o espírito que constrói? Ou com o espírito que se transforma em ar? O importante – conclui o Papa – é não nos enganarmos, não mentir a nós mesmos, mas dizer a verdade”. “Dizer sempre a verdade para não cair na hipocrisia".
Que todos nós tenhamos a verdade em nossos corações, atitudes e palavras e que não sejamos jamais hipócritas.

Jaqueline Carrijo Ribeiro (Rep. Jovem Nacional MCC)

7 de out. de 2016

Dia Mundial de Orações pela Obra MCC - 09 de outubro




Outubro é o Mês das Missões, um período de intensificação das iniciativas de animação e cooperação missionária em todo o mundo. O objetivo é sensibilizar, despertar vocações missionárias e realizar a Coleta no Dia Mundial das Missões, penúltimo domingo de outubro (este ano dias 22 e 23), conforme instituído pelo papa Pio XI em 1926.

Cuidar da Casa Comum é nossa missão”. Este é o tema escolhido para a Campanha Missionária em 2016. O lema é extraído da narrativa da criação no livro do Gênesis: “Deus viu que tudo era muito bom” (Gn 1, 31). O projeto do Criador é maravilhoso, mas encontra-se ameaçado! A preocupação pela ecologia parte de dois gritos: o grito dos pobres que mais sofrem, e o grito da Terra que geme pela exploração. A temática retoma a Campanha da Fraternidade Ecumênica deste ano e amplia a missão de cuidar da vida em todo o planeta. Em sua Encíclica Laudato si’, o papa Francisco adverte que “a existência humana se baseia sobre três relações intimamente ligadas: as relações com Deus, com o próximo e com a terra” (LS 66). E lança uma pergunta: “Que tipo de mundo queremos deixar a quem nos suceder, às crianças que estão crescendo?” (LS 160). Em nossa Casa Comum, tudo está interligado, unido por laços invisíveis, como uma única família universal. E nós recebemos de Deus a missão de cuidar dessas relações. Isso tem a ver com a missão da Igreja. Queremos fazer do cuidado do planeta a nossa missão até os confins do mundo. Diante da crise socioambiental, nem todos temos de ser especialistas e saber tudo, mas temos o dever de mudar nossos hábitos e apoiar ações práticas.

Oração do Mês Missionário 2016
Pai de misericórdia, que criaste o mundo
e o confiaste aos seres humanos.
Guia-nos com teu Espírito para que,
como Igreja missionária de Jesus,
cuidemos da Casa Comum com responsabilidade.
Maria, Mãe Protetora, inspira-nos nessa missão. Amém.

21 de set. de 2016



“O aborto é a violação do direito à vida do nascituro”, afirma dom Cipollini
Artigo do bispo de Santo André (SP) aborda orientações da Igreja sobre legalização do aborto
 O debate acerca da legalização do aborto voltou à tona nas últimas semanas por conta de uma enquete do portal e-Cidadania do Senado Federal a respeito de uma sugestão para regular a interrupção voluntária da gravidez, dentro das doze primeiras semanas de gestação, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O bispo de Santo André (SP) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Pedro Carlos Cipollini, escreveu um artigo, que foi publicado no site da entidade, com a orientação da Igreja aos católicos.


7 de set. de 2016



3º Encontro Macrorregional de Jovens Cursilhistas dia 16/set em Fortaleza
Como foi informado na 34ª Assembleia Regional, em Feira de Santana/BA, nos dias 16 a 18.09.2016 irá acontecer o 3º Encontro Macro de Jovens Cursilhistas do Nordeste (3º EMJC) em Fortaleza/CE.

2 de set. de 2016


Brasileiro curado por Madre Teresa diz que não se sente "privilegiado"
O brasileiro Marcilio Haddad Andrino, que foi curado por um milagre atribuído à Madre Teresa de Calcutá e o escolhido para que a freira seja proclamada santa, afirmou que "Deus é misericordioso e quer o bem de todos" e que não se considera "um privilegiado".

23 de ago. de 2016

"Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!" é tema do Grito dos Excluídos
Pastorais e movimentos sociais irão às ruas no dia 7 de setembro
“Este sistema é insuportável: exclui, degrada, mata!” é lema da 22ª edição do Grito dos Excluídos, que tem como tema “Vida em primeiro lugar”. A mobilização, com auge em 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil, questiona e denuncia as várias formas de desigualdades do país, apontando qual o real papel do Estado diante das exclusões.

12 de ago. de 2016

GED Aracaju realiza Assembléia Extraordinária
No último dia 31/07, os membros da MCC da Arquidiocese de Aracaju (SE), liderados pela nova Coordenação do Grupo Executivo Diocesano, realizou sua Assembleia Extraordinária que teve como objetivo aprovar o novo Regimento Interno.

9 de ago. de 2016



Setor Capela recebe GED para planejamento
No último dia 24 de julho de 2016, a coordenação diocesana do MCC da Arquidiocese de Aracaju realizou, na Secretaria de Educação do Município, a primeira reunião de planejamento do GED em 2016 com a coordenação e equipes do Setor de Capela, com o objetivo de traçar diretrizes e plano de ação para estruturação da Obra MCC, sua expansão e ampliação da evangelização. 

25 de jul. de 2016

GED Aracaju faz reunião de planejamento com Setor Itabaiana
A coordenação diocesana do MCC da Arquidiocese de Aracaju realizou no último dia 14 de julho, no CTP de Itabaiana, reunião de planejamento do GED em 2016 com a Coordenação e Equipes do Setor Diocesano Itabaiana, com o objetivo de traçar diretrizes da gestão 2016-2019 e plano de ação 2016 para melhor estruturação da Obra MCC, sua expansão e ampliação dos serviços de evangelização nas diversas comunidades de abrangência. 

18 de jul. de 2016

Tema do Dia
18 de Julho

"Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti." Miqueias esclarece a compreensão do seu povo, que valorizava sacrifícios e ofertas de vítimas: “Ó homem, já foi explicado o que é bom e o que o Senhor exige de você: praticar o direito, amar a misericórdia, caminhar humildemente com o seu Deus.”

Salmo ou Hino
Não o acuso pelos sacrifícios. Seus holocaustos estão diante de mim. Porém, não vou tomar nenhum novilho seu; «De que adianta recitar preceitos se rejeita as minhas palavras? Você se comporta assim, e eu devo me calar? Eu o acuso!» Quem me oferece sacrifício de confissão me glorifica; a quem segue o bom caminho, mostrarei a salvação. (Sl 50,5-6.8-9.16b-17.21.23)

Primeira Leitura
Escutem bem o que Javé fala: Levante-se! Abra um processo diante das montanhas, e que as colinas ouçam a sua voz. Escutem, montanhas, a acusação de Javé; prestem atenção, alicerces da terra: O processo de Javé é contra o seu povo; é contra Israel que ele apresenta a sua queixa: Meu povo, o que é que eu fiz contra você? Em que o maltratei? Responda-me! Pois eu tirei você da terra do Egito, o resgatei da casa da escravidão e mandei à sua frente Moisés, Aarão e Maria. Como me apresentarei a Javé? Como é que eu vou me ajoelhar diante do Deus das alturas? Irei a ele com holocaustos, levando bezerros de um ano? Será que milhares de carneiros ou a oferta de rios de azeite agradarão a Javé? Ou devo sacrificar o meu filho mais velho para pagar os meus erros, sacrificar o fruto das minhas entranhas para cobrir o meu pecado? Ó homem, já foi explicado o que é bom e o que Javé exige de você: praticar o direito, amar a misericórdia, caminhar humildemente com o seu Deus. (Mq 6,1-4.6-8)

Evangelho do Dia
Então alguns doutores da Lei e fariseus disseram a Jesus: «Mestre, queremos ver um sinal realizado por ti.» Jesus respondeu: «Uma geração má e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. De fato, assim como Jonas passou três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem passará três dias e três noites no seio da terra. No dia do julgamento, os homens da cidade de Nínive ficarão de pé contra esta geração, e a condenarão. Porque eles fizeram penitência quando ouviram Jonas pregar. E aqui está quem é maior do que Jonas. No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará contra essa geração, e a condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão.» (Mt 12,38-42)

Vivendo a Palavra
Não apenas para aqueles fariseus e doutores da Lei, mas para todos nós, o grande sinal – o ponto fundamental da nossa fé – é a Ressurreição do Senhor. O apóstolo Paulo diria mais tarde: “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé!” Guardemos no coração essa Revelação que nos conforta: a última palavra não é morte, é Ressurreição!

Oração
Pai Santo, faze-nos crianças, encantadas pelo Mistério da Encarnação de Tua Palavra Criadora, o Cristo, em Jesus de Nazaré. E, sobretudo, Pai amado, aumenta a nossa fé na sua Ressurreição. Que nós a proclamemos aos peregrinos que andam conosco rumo ao teu abraço paternal. Pelo mesmo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém.


8 de abr. de 2016

Em exortação sobre o amor, papa Francisco faz defesa da tolerância
O papa Francisco publica na manhã desta sexta-feira (8) um dos documentos mais importantes produzidos desde que se tornou o bispo de Roma, em 2013.
A exortação apostólica "Amoris laetitia", que significa "a alegria do amor", será apresentada após quase dois anos de trabalho e da realização de dois Sínodos de Bispos para discutir temas ligados ao amor e à família.
Durante meses, os debates sobre o documento geraram polêmicas por ele tratar de assuntos antes considerados tabu pela Igreja. A expectativa era a de que ele tratasse de questões como o casamento entre homossexuais e a comunhão de divorciados que voltaram a se casar.
Segundo fontes que tiveram acesso ao documento antes da sua publicação, marcada para às 7h, a exortação evita romper com as posições tradicionais da Igreja e mantém as determinações tradicionais do Vaticano.
Ela dá, porém, um passo importante no sentido de aceitar e integrar as pessoas que antes poderiam acabar excluídas.
A ideia central, afirmam essas fontes, é de acolhimento e tolerância, e de que o amor é mais importante do que a imposição de regras.

ACEITAÇÃO
O documento não muda a proibição de matrimônio entre homossexuais, por exemplo. Ele também indica a continuação da interdição à comunhão de pessoas que se divorciaram e voltaram a se casar. Mas defende que essas pessoas devem ser integradas e aceitas entre os católicos, em vez de marginalizadas.
Pessoas que leram a exortação antecipadamente dizem ainda que quase nada vai mudar nas regras da Igreja, mas que a ênfase deixa de ser o cumprimento dessas regras para ser a defesa do amor e a educação afetiva.
O documento defende que as pessoas tenham seus casos considerados individualmente e que as coisas deixem de ser tratadas de forma generalista. No lugar de romper com a tradição, o documente pede que as regras da Igreja não sejam postas acima das pessoas, pois elas só valem na medida em que ajudam as pessoas a serem capazes de amar, afirmaram as fontes.
Em uma análise prévia da exortação, o pesquisador norte-americano Michael Sean Winters, da Universidade Católica da América, explicou que, mesmo sem mudar doutrinas da Igreja, a exortação é um convite à humildade.
Com ela, o papa defende que a Igreja ajude as pessoas a descobrirem como Deus atua em suas próprias vidas.
Em um comunicado divulgado pelo Núcleo Fé e Cultura da PUC-SP, Dom João Carlos Petrini, bispo de Camaçari-BA, explicou que o documento traz mudanças em relação à atitude e à linguagem usadas pela Igreja. Petrini participou do Sínodo que discutiu a exortação em 2015. Segundo ele, os bispos viram com entusiasmo "as grandes novidades apresentadas".
Um acadêmico próximo da Igreja Católica, e que pediu para não ser identificado, disse à Folha que é de se esperar que o papa Francisco seja criticado tanto por progressistas quanto por conservadores pela exortação sobre a alegria do amor.

Por um lado, ela frustra quem têm apego às regras da Igreja, e por outro decepciona quem quer mudanças nas doutrinas. No geral, ele avalia que o ponto mais importante é que a exortação vai contra o radicalismo, recomendando a aceitação de todos e conclamando a comunidade cristã a ser tolerante.

26 de mar. de 2016

Cidade do Vaticano, 26 mar (EFE).- O papa Francisco pediu neste sábadio à Igreja e aos fiéis católicos que divulguem a esperança a um mundo sedento dela, durante sua homilia na Vigília do Sábado de Aleluia realizada na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Francisco ressaltou que hoje é necessário difundir a esperança e anunciar Cristo ressuscitado "com a vida e mediante o amor".

"Se não for assim, seremos uma organização internacional com um grande número de seguidores e boas normas, mas incapaz de apagar a sede de esperança do mundo", afirmou.

Em uma das cerimônias mais solenes e carregadas de simbologia da Semana Santa, o papa citou o exemplo de Pedro, que após a morte de Cristo não se deixou "nem dominar por suas dúvidas; não se deixou afundar pelos remorsos, o medo e os contínuos falatórios que não levam a nada".

"Sem ceder à tristeza ou à escuridão, se abriu à voz da esperança: deixou que a luz de Deus entrasse em seu coração sem apagá-la", acrescentou Francisco, que também citou as mulheres que acudiram ao sepulcro.

O pontífice indicou aos fiéis que, da mesma forma que Pedro e as mulheres, "nós também não encontraremos a vida se permanecermos tristes e sem esperança e fechados em nós mesmos".

Francisco aconselhou que as pessoas abram seus "sepulcros selados, para que Jesus entre e o encha de vida" e para que se desfaçam "do rancor e das feridas do passado, as rochas pesadas, das fragilidades e das quedas".
O papa explicou que a esperança cristã não é "simples otimismo, e nem sequer uma atitude psicológica ou um belo convite para que se tenha ânimo", mas a sair de si mesmo e se entregar a Deus.

23 de mar. de 2016

Nesta quarta-feira (23), o Papa Francisco celebrou a última Audiência Geral antes de entrar plenamente na Semana Santa. A Catequese que pronunciou foi dedicada precisamente à misericórdia e ao Tríduo Pascal (Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa e Sábado Santo).
“Tudo, nestes três dias, fala de misericórdia, porque torna visível até onde pode chegar o amor de Deus”.
Francisco assegurou que “o amor de Deus não tem limites” e, como dizia Santo Agostinho, vai “até o fim sem fim”. “Deus se oferece verdadeiramente todo por cada um de nós”, acrescentou.
“O Mistério que veneramos nesta Semana Santa é uma grande história de amor que não conhece obstáculos”, já que “é uma história de partilha com os sofrimentos de toda humanidade e uma permanente presença nos acontecimentos da vida pessoal de cada um de nós”.
O Papa resumiu o significado do Tríduo Pascal, explicando que “é o memorial de um drama de amor que nos dá a certeza de que nunca seremos abandonados nas provas da vida”.
Em seguida, o Santo Padre explicou estes dias santos, um por um:
Quinta-feira Santa: “Jesus institui a Eucaristia, antecipando na última ceia o seu sacrifício no Gólgota”, disse o Papa. “Para fazer com que seus discípulos compreendam o amor que o anima, lava seus pés, oferecendo mais uma vez o exemplo em primeira pessoa de como eles mesmos devem fazer”.
O Papa observou que “a Eucaristia é amor que se faz serviço. É a presença sublime de Cristo que deseja alimentar cada um de nós, sobretudo os mais necessitados, para torná-los capazes de um caminho de testemunho entre as dificuldades do mundo”.
Sexta-feira Santa: “É o momento culminante do amor”. “A morte de Jesus, que na cruz se abandona ao Pai para oferecer salvação ao mundo inteiro, exprime o amor doado até o fim, sem fim”. É “um amor que quer abraçar todos sem excluir ninguém”.
O Papa também manifestou que é “um amor que se estende em todo tempo e em todo lugar: uma fonte inesgotável de salvação a que cada um de nós, pecadores, pode recorrer”.
Sábado Santo: “É o dia do silêncio de Deus”, explicou. “Devemos fazer de tudo para que para nós seja um dia de silêncio como foi naquele tempo, o dia do silêncio de Deus”. “Jesus deposto no sepulcro partilha com toda a humanidade o drama da morte. É um silêncio que fala e expressa o amor com solidariedade com os abandonados desde sempre, que o Filho de Deus reúne preenchendo o vazio que somente a misericórdia infinita de Deus Pai pode preencher”.
Francisco apontou que “neste dia, o amor, esse amor silencioso, se transforma em espera da vida na ressurreição”. Portanto, “no Sábado Santo, nos fará bem pensar ao silêncio de Nossa Senhora, a crente que, em silêncio, esperava pela Ressurreição. É o amor que não duvida, mas que espera na palavra do Deus, para que seja manifestada e resplandeça no dia da Páscoa”.
O Pontífice assegurou que “é tudo um grande mistério de amor e misericórdia” e “nossas palavras são pobres e insuficientes para expressá-lo em plenitude”.
Ao final, o Papa recomendou ler Juliana de Norwich, “uma jovem pouco conhecida e que escreveu páginas sublimes sobre o amor de Cristo”. “Foi uma menina analfabeta que teve visões da paixão de Jesus e que depois, sendo reclusa, descreveu com linguagem simples, mas profunda e intensa o sentido do amor misericordioso”.
Logo após, o Santo Padre dirigiu uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa, “particularmente o grupo de Filhas de Maria Auxiliadora acompanhadas de educadores vindos de Portugal, Brasil, Angola e Moçambique”.

“Deixai-vos iluminar e transformar pela força da Ressurreição de Cristo, para que as vossas existências se convertam num testemunho da vida que é mais forte do que o pecado e a morte. Um Santo Tríduo Pascal para todos!”, concluiu.