28 de jan. de 2014

PAZ E BEM   -   E C O L O R E S !
                                                      
Amados Irmãos e Irmãs. 
                                      
Estamos convidando a todos para participarem da Missa em Ação de Graças no dia 29/01/2014 (Quarta-Feira) pela posse da nova Diretoria da FM 105,9 Jubileu, na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, cito à Rua Manoel do Espirito Santo, Grageru às 19:15hs (Aracaju-SE). 


Nova Diretoria:
Marco José Sales de Melo  (Marcão)  - Presidente
João Santana - Vice-Presidente
Rinalva - Secretária
João Lemos - Tesoureiro
Ginaldo de Jesus - Patrimônio

A sua presença e da sua família nos honra e nos fortalece na oração.

Paz e bem!

Marco José Sales de Melo  (Marcão)  

21 de jan. de 2014

Os bispos do Regional Nordeste 5 da CNBB (Maranhão) divulgaram carta ao Povo de Deus e a todas as pessoas de boa vontade, na qual denunciam a cultura da violência presente no Estado. “Não é este o Estado que Deus quer. Não é este o Estado que nós queremos!”, afirmam os bispos.  No texto, os fiéis são convocados a realizar um gesto concreto no dia 2 de fevereiro, Festa de Apresentação do Senhor, Luz do mundo, e de Nossa Senhora das Candeias. Os bispos pedem para que seja feita “em todas as comunidades uma caminhada silenciosa à luz de velas, por ocasião da celebração”.
Leia, na íntegra, a carta:

Ao Povo de Deus
e a todas as pessoas de boa vontade

“Justiça e paz se abraçarão” (Sl 85,11)
 Ainda estão vivas em nós a forte emoção e dor, provocadas pelos últimos acontecimentos no Estado do Maranhão – a morte violenta da Ana Clara, criança de seis anos que faleceu após ter seu corpo queimado nos ataques a ônibus; os cruéis assassinatos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas; o clima de terror e medo vivido na cidade de São Luís.
A nossa sociedade está se tornando cada vez mais violenta. É nosso parecer que essa violência é resultado de um modelo econômico-social que está sendo construído.
A agressão está presente na expulsão do homem do campo; na concentração das terras nas mãos de poucos; nos despejos em bairros pobres e periferias de nossas cidades; nos altos índices de trabalhadores que vivem em situações de exploração extrema, no trabalho escravo; no extermínio dos jovens; na auto-destruição pelas drogas; na prostituição e exploração sexual; no  desrespeito aos territórios de indígenas e quilombolas; no uso predatório da natureza.
Esta cultura da violência, aliada à morosidade da Justiça e à ausência de políticas públicas, resulta em cárceres cheios de jovens, em sua maioria negros e pobres. O nosso sistema prisional não reeduca estes jovens. Ao contrário, a penitenciária transformou-se em uma universidade do crime. Não nos devolve cidadãos recuperados, mas pessoas na sua maioria ainda mais frustradas que veem na vida do crime a única saída para o seu futuro.
Vivemos num Estado que erradicou a febre aftosa do gado, mas que não é capaz de eliminar doenças tão antigas como a hanseníase, a tuberculose e a leishmaniose.
É verdade que a riqueza no Maranhão aumentou. Está, porém, acumulada em mãos de poucos, crescendo a desigualdade social. Os índices de desenvolvimento humano permanecem entre os mais baixos do Brasil.
Não é este o Estado que Deus quer. Não é este o Estado que nós queremos! Como discípulos missionários de Jesus, estamos comprometidos, junto a todas as pessoas de boa vontade, na construção de uma sociedade fraterna e solidária, sem desigualdades, sem exclusão e sem violência, onde a “justiça e a paz se abraçarão” (Sl 85,11 ) .
A cultura do amor e paz, que tanto almejamos, é um dom de Deus, mas é também tarefa nossa. Nós, bispos do Maranhão, convocamos aos fieis católicos e a todas as pessoas que buscam um mundo melhor a realizarem um gesto concreto no próximo dia 2 de fevereiro, como expressão do nosso compromisso com a justiça e a paz. Neste dia – Festa da Apresentação do Senhor, Luz do mundo, e de Nossa Senhora das Candeias –, pedimos que se realize em todas as comunidades uma caminhada silenciosa à luz de velas, por ocasião da celebração. Às pessoas comprometidas com esta causa e às que não puderem participar da celebração sugerimos que acendam uma vela em frente à sua residência, como sinal do seu empenho em favor da paz.
Invocando a proteção de Nossa Senhora, Rainha da Paz, rogamos que o Espírito nos oriente no sentido de assumirmos nossa responsabilidade social e política para construirmos uma sociedade de irmãs e irmãos que convivam na igualdade, na fraternidade e na paz.
Centro de Formação de Mangabeiras-Pinheiro - MA, 15 de janeiro de 2014
Dom Armando Martin Gutierrez
Dom Carlo Ellena
Dom Élio Rama
Dom Enemésio Lazzaris
Dom Franco Cuter
Dom Gilberto Pastana de Oliveira
Dom José Belisário da Silva
Dom José Soares Filho
Dom José Valdeci Santos Mendes
Dom Sebastião Bandeira Coêlho
Dom Sebastião Lima Duarte
Dom Vilsom Basso

Dom Xavier Gilles de Maupeou d’Ableiges

11 de jan. de 2014

Rémi Brague, Prêmio Ratzinger 2012 de teologia, questiona definitivamente a existência de um livre arbítrio autônomo e soberano
“Fazer tudo o que se quer é uma grande tarefa”, brinca o professor, referindo-se aos que chama de “imbecis” por conservarem a crença barroca na completa liberdade da vontade.
Lembrando vários séculos da filosofia e espiritualidade ocidentais, Rémi Brague, Prêmio Ratzinger 2012 de teologia, conversa com a Aleteia e questiona definitivamente a existência de um livre arbítrio autônomo e soberano. E lhe vem à mente o exemplo de São Paulo, que, recorda, não consegue fazer o bem que conhece e aprova, mas, pelo contrário, persiste em fazer o mal que o repugna.
Neste sentido, o Apóstolo das Nações faz ecoar o pensamento dos poetas pagãos, sobretudo de Ovídio. O que São Paulo descreve é “a experiência fundamental da fraqueza da vontade”, afirma Brague.
À pergunta “qual é a contribuição do cristianismo para o amplo problema apresentado pelo livre arbítrio?”, Brague considera que o cristianismo tem o mérito de ter admitido corajosamente que nós, na verdade, não fazemos tudo o que queremos.
É assim que ele responde aos “imbecis” que pretendem fazer tudo o que querem: “Nós nos iludimos quando dizemos: ‘Faço tudo o que quero’. Na maior parte dos casos, somos passivos. Em outras palavras, queremos aquilo que querem que queiramos. Esse ‘aquilo’ pode ser uma infinidade de coisas: a publicidade, a época, a educação recebida etc.”.
Ainda assim, a causa do livre arbítrio não está perdida, segundo o vencedor do prêmio da Fundação Ratzinger.
Há uma alternativa a esta predestinação, e isso significa que, para que o livre arbítrio exista, ele deve ser libertado. E esta é a força do cristianismo: ele nos leva a reconhecer que precisamos de ajuda para ser livres. A esta ajuda damos o nome de Graça e esta é precisamente a experiência humana fundamental.
Rèmi Brague recorda a expressão luterana de “servo arbítrio” (esclarecendo que não compartilha a concepção luterana sobre o livre arbítrio), que estabelece a dependência da vontade humana frente à Graça de Deus, único caminho rumo à verdadeira liberdade.
A liberdade, por conseguinte, é um dom que recebemos de Deus. Ela não é autônoma. E é precisamente isso que o filósofo quer nos dizer quando lembra que o nosso livre arbítrio precisa ser libertado para ser exercido.

Fonte/Autor: http://www.aleteia.org/pt/estilo-de-vida/artigo/realmente-somos-livres-5227607230513152

6 de jan. de 2014

(Cidade do Vaticano) -  Na ocasião de sua quarta pregação diante do Papa Bento XVI, o Pe. Raniero Cantalamessa explicou como reacender a fé nos corações dos homens e indicou os leigos como protagonistas da Nova Evangelização.
Diante do mundo ocidental secularizado e em alguns aspectos pós-cristão, o Pregador da Casa Pontifícia se questionou: “Quem sabe a fé cristã não deva voltar para a Europa, a partir dos países que foram por estes uma vez evangelizados; mas desta vez não a partir do Norte, como depois das invasões bárbaras, mas a partir do Sul.”
Ecoando as palavras que o Santo Padre falou sobre a fé encontrada na África, “mais vibrante e intensa do que aquela encontrada no Ocidente agora”, Pe. Cantalamessa indicou o surgimento de uma nova categoria de anunciantes: “os leigos”.
“Não se trata- ele explicou - da substituição de uma categoria por outra, mas de um novo componente do Povo de Deus que, vem somar aos outros, permanecendo sempre os Bispos, liderados pelo Papa, os guias competentes e responsáveis últimos pela tarefa missionária da Igreja.”
De acordo com o Pregador da Casa Pontifícia, a tarefa principal é ajudar “a humanidade a estabelecer um relacionamento com Jesus."
O Evangelho de Lucas relata que foram 72 os primeiros apóstolos que Jesus enviou em missão.
E São Leão Magno, comentando, escreve que “Jesus enviou os 72 ‘dois a dois’, porque em menos de dois não pode haver amor” e, é a partir do amor que os homens podem reconhecer que somos seus discípulos.
“Isso vale para todos - disse Cantalamessa - mas de maneira especial para os pais”, por isso são determinantes as famílias missionárias.
"A parábola da ovelha perdida - acrescentou – se apresenta atualmente invertida: 99 ovelhas estão longe e uma manteve-se à oliveira. O perigo é passarmos o tempo todo a cuidar daquela única que permaneceu, e não ter tempo, até mesmo pela escassez do clero, de ir à busca das perdidas. Isso revela a contribuição providencial dos leigos”.
E, ainda assim, "Jesus queria que seus apóstolos fossem pastores de ovelhas e pescadores de homens. Para nós, o clero, é mais fácil ser pastores que não pescadores, isto é, nutrir com a palavra e os sacramentos aqueles que vêm à igreja, do que não andar em busca dos distantes, nos mais diferentes ambientes da vida”.
Sobre as razões da eficácia dos leigos e dos movimentos eclesiais, o Pregador da Casa Pontifícia, citou um famoso canto espiritual dos negros, intitulado "There is a balm in Gilead”, que diz: "Se não sabe pregar como Pedro; não sabe pregar como Paulo, vai para sua casa e diga aos seus vizinhos: Jesus morreu por nós!”
É reconfortante aos irmãos leigos, lembrar que ao redor do berço de Jesus, além de Maria e José, estavam seus representantes, os pastores e os reis magos”.
E concluiu – “tudo começou com aquele Menino na manjedoura” e “Cristo nasce hoje, porque ele realmente nasce para mim quando eu reconheço e acredito no mistério. (...) Vem, Senhor, e salva-nos!”

Por Antonio Gaspari

3 de jan. de 2014

Tema do Dia - 04/01/2014
Em sua Primeira Carta, João define de uma vez para sempre que amar o irmão é praticar a Justiça. Este é o divisor de águas entre pertencer a Deus, como filhos, ou pertencer ao Diabo, como pecadores. É muito simples, mas nós teimamos em complicar...

Salmo ou hino
Cantem para Javé um cântico novo, pois ele fez maravilhas. Lembrou-se do seu amor e fidelidade em favor da casa de Israel. Estronde o mar e o mundo e os seus habitantes. Batam palmas os rios todos, e as montanhas gritem de alegria diante de Javé, pois ele vem para governar a terra. Ele governará o mundo com justiça e os povos com retidão. (Sl 98,1.3a.7-9)

Primeira Leitura
Filhinhos, que ninguém desencaminhe vocês. Quem pratica a justiça é justo, assim como Jesus é justo. Quem comete o pecado pertence ao Diabo, porque o Diabo é pecador desde o princípio. Foi para isto que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo. Todo aquele que nasceu de Deus não comete pecado, porque leva dentro de si a semente de Deus: não pode pecar, porque nasceu de Deus. Desse modo, torna-se claro quais são os filhos de Deus e quais são os filhos do Diabo: todo aquele que não pratica a justiça, isto é, que não ama ao seu irmão, não é de Deus. (1Jo 3,7-10)

Evangelho do Dia
No dia seguinte, João aí estava de novo, com dois discípulos. Vendo Jesus que ia passando, apontou: «Eis aí o Cordeiro de Deus.» Ouvindo essas palavras, os dois discípulos seguiram a Jesus. Jesus virou-se para trás, e vendo que o seguiam, perguntou: «O que é que vocês estão procurando?» Eles disseram: «Rabi (que quer dizer Mestre), onde moras?» Jesus respondeu: «Venham, e vocês verão.» Então eles foram e viram onde Jesus morava. E começaram a viver com ele naquele mesmo dia. Eram mais ou menos quatro horas da tarde. André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram as palavras de João e seguiram a Jesus. Ele encontrou primeiro o seu próprio irmão Simão, e lhe disse: «Nós encontramos o Messias (que quer dizer Cristo).» Então André apresentou Simão a Jesus. Jesus olhou bem para Simão e disse: «Você é Simão, o filho de João. Você vai se chamar Cefas (que quer dizer Pedra).» (Jo 1,35-42)

Vivendo a Palavra
O relato de João é carregado de emoção: ‘eram, mais ou menos, quatro horas da tarde...’ assim ele foi chamado pelo Mestre. Como foi o nosso chamado? Nós nos lembramos – ou procuramos nos lembrar... – com gratidão e estamos prontos a atender o chamado de Jesus? Estamos no Caminho que Ele nos ensinou?

Oração Final

Pai Santo, nós te agradecemos porque nos chamaste para anunciar ao mundo o teu Reino e, acima de tudo, porque nos deste o teu Filho Unigênito, o Cristo, que se fez carne, humano como nós, em Jesus de Nazaré. Ele viveu fazendo o bem, mas foi rejeitado, condenado, morto e sepultado. Tu o ressuscitaste dos mortos e Ele contigo reina na unidade do Espírito Santo.