17 de dez. de 2013



Em uma carta de Natal, padre Pio escreveu: “No nascimento de Nosso Senhor os pastores ouviram o canto dos anjos, como nos revela a Escritura. Porém ela não diz que a Virgem sua mãe e são José, que eram os que estavam bem próximos do Menino divino, tivessem ouvido os anjos cantarem ou tivessem visto o esplendor celestial.” O que foi que eles ouviram e viram então? O choro do recém-nascido e a estrebaria escura e fria, porque na hospedagem não havia lugar para eles.
Milhões de pessoas terão de passar este Natal em fuga, no meio da guerra, sem família e sem troca de presentes. No entanto, eles estão bem próximos da manjedoura, com Maria e José. Eles nos ensinam a colher o mistério natalino do amor. Eles são as estrelas que brilham para nós no caminho de Belém. É sobretudo a essas pessoas que se dirigem nossos votos de Natal. Nós estamos rezando por elas. O exemplo do pequeno menino de Damasco é representativo para muitos. Ele brinca de esconder com sua irmãzinha de seis anos – e um atirador o atinge em cheio. Desde então, sua irmã é vista muitas vezes no cemitério, no túmulo de seu pequeno irmão. Com as mãos ela escava na terra e chama: “Saia do esconderijo, eu não quero mais brincar.”
Diante disso só dá para ficar em silêncio e chorar, qualquer palavra se mostra inconveniente. No entanto, podemos também dizer a esse menino e a essa menina: “Por você, Deus veio ao mundo.” Por você, que vive com medo de ser assaltado, de ser sequestrado ou morto. Por você, que está separado de sua família devido à guerra ou que a perdeu e conhece a profunda dor da separação e da morte. Por você, que é perseguido por causa de sua fé e tem de viver escondido. Por você, que não tem mais casa e vive em um campo de refugiados. Por você, que não pode celebrar a Missa de Natal em uma igreja, porque ela foi destruída por bombas ou por incendiários. Por você, que não vai receber presentes de Natal e tem de se preocupar todos os dias para conseguir ao menos um pedaço de pão e água para sobreviver. Por você que, apesar de tudo isso, acredita e celebra a festa de Natal.
Mais que qualquer um de nós, essas pessoas experimentam o mistério de Natal em seu próprio corpo. A elas gostaríamos de desejar a bênção da Noite Santa através de nossos dons e orações e anunciar a Boa Nova: “Hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!”
A vocês e suas famílias desejo um Natal abençoado.

Pe. Martin M. Barta
Assistente Eclesiástico Internacional da AIS
Ajuda à Igreja que Sofre

12 de dez. de 2013



Neste cinquenta anos do Concílio Vaticano II, a igreja quer voltar-se também para os Leigos. Com este intuito, a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) designou uma comissão para refletir sobre o papel do leigo do Brasil e produzir um documento sobre a temática. A comissão reuniu-se nos dias 9 e 10 de dezembro, na sede da Conferência, em Brasília, e a expectativa é que o texto seja apresentado na 52ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil (52ª AG), em 2014, em Aparecida (SP).
 A comissão, composta por bispos e teólogos, é presidida pelo bispo de Caçador (SC), dom Severino Clasen. De acordo com o bispo, foi a Comissão para o Laicato que pleiteou junto ao Conselho Permanente da (CNBB) – composto pelos bispos que presidem as Comissões de Pastoral e os presidentes dos regionais da conferência – que a temática do leigo entre na pauta da 52ª AG.
“Conseguimos entrar na próxima Assembleia como tema de destaque, estamos elaborando um texto de estudo, para ser instrumento de trabalho. É o que essa comissão está produzindo”, explica dom Severino.

Espera-se que em 2014/2015 o texto seja uma referência sobre o papel dos leigos no Brasil e no mundo. “Queremos dar um olhar positivo para o laicato e ativar o que o papa Francisco vem pedindo tanto: um laicato maduro, presente e participativo”, explicou dom Severino.

5 de dez. de 2013

Lisboa, 05 dez 2013 (Ecclesia) – O patriarca de Lisboa considera que o Papa Francisco, na sua primeira exortação apostólica, faz um apelo “à Igreja, à sociedade em geral e à política internacional” a “não ficar dentro do seu ciclo e do seu círculo”.
“Quer em relação à Igreja, às comunidades cristãs, quer em relação à sociedade em geral, até mesmo política internacional, o apelo pode-se resumir a esta questão de ‘sair de si’, ou seja, não ficar dentro do seu ciclo e do seu círculo mas olhar para os outros”, começa por explicar à Agência ECCLESIA D. Manuel Clemente, sobre a ‘Evangelii Gaudium’ (A alegria do Evangelho).
O patriarca de Lisboa explicou que o Papa Francisco pede aos países que têm mais têm mais disponibilidade que a partilhem, mesmo em termos de riqueza “de pensamento e know-how”, que “olhem para aqueles que não têm disponibilidade nenhuma e nem conseguem ser países propriamente ditos”.
“Não nos conformemos com o mal dos outros fazendo aqui uma barreira que é até uma barreira até psicológica de não nos preocuparmos, é precisamente o contrário”, acrescenta.
Para D. Manuel Clemente, a exortação do Papa apresenta o “sentido de missão” para as comunidades cristãs e para as sociedades onde “consegue encontrar palavras e frases fortes, acutilantes que não deixam adormecer” mas despertam em tal sentido”.
Neste momento de crise financeira que afeta a sociedade - pessoas, instituições e empresas - o contributo do cristão deve materializar-se através do exemplo de Jesus, na parábola do “Bom Samaritano” onde para além de ajudar o interlocutor também deixa “disposições em termos de futuro, para a convalescença do sinistrado”, o que é “muito indicativo” do que deve ser a “atitude básica do cristão na sociedade”.
“Aproximar-se das necessidades básicas dos outros e comprometer-se diretamente na sua resolução, a si e a outros”, explica o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.

D. Manuel Clemente para esta aproximação, comprometimento e ação social destaca quatro princípios fundamentais da Doutrina Social da Igreja, inspirados em atitudes de Jesus, “a dignidade da pessoa humana, o bem comum, a subsidiariedade e a solidariedade”.
D. Manuel Clemente destaca importância das orientações de Francisco e da Doutrina Social da Igreja

2 de dez. de 2013

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitanos de Belém – PA
“A minha alma tem sede de ti, minha carne também te deseja, como terra sedenta e sem água” (Sl 62, 2). Percorremos as estradas do mundo, Senhor, recolhendo hoje todos os gritos das pessoas que clamam por tua vinda. Conosco estão todos os sedentos da terra, homens e mulheres que não se sentem saciados com as parcas alegrias que se lhes oferecem. Conosco estão todos os sofredores e inquietos. Vem, Senhor Jesus!
Gritam por tua vinda os muitos pecadores, entre os quais nos encontramos, para que, do profundo do abismo, olhando para a Jerusalém celeste, possamos pedir que escutes nossa voz e não leves em conta nossas faltas, pois em ti está a nossa esperança (Cf. Sl 129). Vem, Senhor Jesus!
Diante de ti sejam apresentados os anseios das pessoas errantes e perdidas, cujo sentido da existência se esvaiu como fumaça. Dá-nos, Jesus, a graça de ser instrumentos teus para encontrá-las nas encruzilhadas da aventura humana. Dá-nos sensibilidade para que ninguém passe perto de nós e nos encontre indiferentes. Sabemos que só tu és a resposta, a única esperança para elas. Vem, Senhor Jesus!
Nós te apresentamos as pessoas que perderam o próprio nome e dignidade. Sabemos estar escondido atrás de tantos andrajos o tesouro da obra prima que é a natureza humana. Ilumina-nos com tua luz para que saiamos pelas ruas a procurar homens e mulheres que gritam por amor e liberdade, a fim de que encontrem a estrada que conduz a ti. Dá-nos olhos e ouvidos abertos para todas as necessidades humanas. Vem, Senhor Jesus!
Sabemos que muitos têm paixão pela verdade, mas têm dificuldades para ceder ao amor, que é porta para a plena verdade. O Espírito Santo, que pairou sobre a simplicidade da Virgem Maria, entre em todas as mentes dos que se encontram insatisfeitos com as poucas ou limitadas respostas que a vida oferece. Vem, Jesus Salvador, Sabedoria eterna, ao encontro deles. Vem, Senhor Jesus!
O mundo ficou pequeno e nós sabemos logo o que acontece em todas as partes. Obrigado, Senhor! Agradecemos porque nossa sensibilidade cresceu diante de tantos problemas existentes. Valeu muito ver a Igreja e tantas pessoas em oração pela paz! Foi bom que todos descobriram de novo, neste ano, por convocação do Papa Francisco, as armas bíblicas do jejum e da oração! Vem, Senhor Jesus, para nosso mundo machucado pelas guerras que ainda insistem em existir, mesmo depois de tua vinda, Príncipe da Paz. Vem, Senhor Jesus!
Precisamos de tua vinda, Senhor Jesus, para vencer a violência que se espalha em nossas cidades. Dá-nos vergonha suficiente para não nos considerarmos importantes pelos índices de violência ou de acidentes. Dá-los juízo para valorizar a vida dos outros e respeitá-la. Sozinhos não somos capazes de fazer dignas nossas cidades. Elas gritam, mesmo sem saber: Vem, Senhor Jesus!
Senhor, nós te apresentamos um mundo machucado e cansado. Eis diante de ti a falta de confiança nas instituições, pela grave corrupção existente em todos os cantos. Tu sabes bem que falta retidão nas prestações de contas, na administração dos bens públicos e nas relações pessoais. Nosso mundo é terra seca, que tem sede do Deus vivo. Vem, Senhor Jesus!
Senhor, em nosso mundo se encontram também, para acolher-te, todas as pessoas que fazem o bem! Ajuda-nos a ver a bondade presente no trato com os irmãos, a caridade vivida, a solidariedade que continua viva, a simplicidade de tantas pessoas que se abrem para a amizade sincera! Vem ao encontro de todas as pessoas que fazem o bem e nos fazem o bem. Vem, Senhor Jesus!
Ao final de um ano, queremos trazer-te, para fazer festa à tua chegada e cantar com os anjos de Belém, nossas crianças, radiantes de alegria e esperança! Unem-se a elas nossos adolescentes e jovens, rosto de um futuro melhor. Acolhe o amor apaixonado dos casais e de suas famílias, e também o brilho do sorriso de nossos idosos! Todos se preparam e querem fazer de seus corações e suas casas o lugar para o Natal acontecer.
Percorremos casa por casa, batendo às portas, mesmo sabendo que há dois mil e treze anos muitos dizem não haver lugar para ti. Queremos encontrar este lugar na simplicidade de tantos corações, parecidos com Maria e José. Desejamos ser simples e abertos como os animais da noite de Belém! Dá-nos a sabedoria do burro ou a placidez da vaca do presépio, ou, quem sabe, o jeito de cantar do galo das vigílias, para preparar-te aconchego e calor.
Como temos a certeza de que um dia virás em tua glória, tu que vieste em Belém e vens a cada dia, põe em nosso coração a palavra da Escritura, neste tempo de Advento: “O Espírito e a Esposa dizem: ‘Vem’! Aquele que ouve também diga: ‘Vem’! Quem tem sede, venha, e quem quiser, receba de graça a água vivificante. Aquele que dá testemunho destas coisas diz: ‘Sim, eu venho em breve’. Amém! Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22,17.20).

28 de nov. de 2013

67% da população é, agora, a favor de medidas MENOS liberais.
O Blog Carmadélio, da Comunidade Shalom, postou no último sábado (09/11/13), uma interessante notícia a cerca da situação da Holanda após a liberação da maconha e da prostituição no país. Confira:
“A Holanda, um dos países mais liberais do mundo, está em crise com seus próprios conceitos. O país que legalizou a eutanásia, o aborto, as drogas, o “casamento” entre homossexuais e a prostituição reconhece que essa posição não melhorou o país. Ao contrário: aumentou seus problemas”
Em matéria publicada na revista Veja de 5 de março, sob o título Mudanças na vitrine, o jornalista Thomaz Favaro ressalta que, desde que a prostituição e as drogas foram legalizadas, tudo mudou em De Wallen, famoso bairro de Amsterdã, capital holandesa, onde a tolerância era aceita. “A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta.
Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os cafés já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas.
Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo”. A matéria destaca ainda que a legalização da prostituição na Holanda resultou “na explosão do número de bordéis e no aumento da demanda por prostitutas”. Nos primeiros três anos de legalização da prostituição, aumentou em 260% o tráfico de mulheres no país.
E a legalização da maconha? Fez bem? Também não. “O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. (…) O problema é que Amsterdã, com seus cafés, atrai ‘turistas da droga’ dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa”, afirma a matéria de Veja.
O criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã, afirma: “Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”. Pesquisas revelam que 67% da população holandesa é, agora, a favor de medidas mais rígidas. E ainda tem gente que defende que o Brasil deve legalizar a maconha, o aborto, a prostituição etc, citando a Holanda e outros países como exemplo de “modernidade”.
Veja o caso da Suíça. Conta Favaro: “A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado. A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro”.
E a Dinamarca? “Em Copenhague, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade”. (http://www.guadalupecba.org/web/home/74-noticias/853-holanda-arrependida-com-a-liberacao-da-maconha-e-da-prostituicao.html)

25 de nov. de 2013


Cidade do Vaticano, 24 nov 2013  – O Papa presidiu hoje no Vaticano à missa conclusiva do Ano da Fé, iniciativa lançada por Bento XVI, e disse que as comunidades católicas têm de apresentar Jesus como “centro da história da humanidade e de cada homem”.

“Jesus é o centro dos nossos desejos de alegria e de salvação, sigamos todos juntos neste caminho” declarou Francisco, perante dezenas de milhares de pessoas reunidas na Praça de São Pedro.
A celebração contou com a primeira exposição pública das relíquias do apóstolo Pedro, primeiro Papa da Igreja, que foram colocadas junto ao altar.
Francisco convidou os participantes a entregarem a Jesus “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias”, e mesmo os “momentos mais sombrios”, porque Cristo dá a “esperança”, a “palavra do perdão, não a da condenação”.
“Hoje, todos nós podemos pensar na nossa história, no nosso caminho: cada um tem a sua história, também as suas falhas, os seus pecados, os momentos felizes e de escuridão. Faz-nos bem pensar na nossa história, olhar para Jesus e dizer-lhe, de coração: ‘Lembra-te de mim’”, declarou.
A centralidade de Cristo, “Senhor da criação, Senhor da reconciliação”, exige que cada crente seja capaz de a “reconhecer e aceitar na vida”, “nos pensamentos, nas palavras e nas obras”.
“Quando se perde este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem” advertiu o Papa.
A homilia destacou também a presença de Cristo como “centro do povo de Deus”.
“Cristo, descendente do rei David, é o «irmão» em volta do qual se constitui o povo, que cuida do seu povo, de todos nós, com o preço da sua vida. Nele, nós somos um só; unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino”, assinalou Francisco.
A reflexão partiu da passagem evangélica do “bom ladrão”, crucificado ao lado de Jesus que lhe pede a sua misericórdia.
“A promessa de Jesus ao bom ladrão dá-nos uma grande esperança: diz-nos que a graça de Deus é sempre mais abundante de quanto pedira a oração. O Senhor dá sempre mais do que se lhe pede: pedes-lhe que se lembre de ti, e Ele leva-te para o seu Reino”, disse o Papa.
Além da inédita exposição das relíquias de São Pedro, a missa conclusiva do Ano da Fé – que se iniciou em outubro de 2012, por iniciativa do Papa emérito Bento XVI – foi o momento escolhido para entrega simbólica da nova exortação apostólica de Francisco, ‘Evangelii gaudium’ (a alegria do Evangelho), que vai ser apresentada publicamente na terça-feira.

A celebração contou ainda com a realização de um peditório em favor da população das Filipinas, atingida pelo furacão Haiyan.

19 de nov. de 2013

Rede “Um grito pela vida” lança campanha contra o tráfico de pessoas na Copa do Mundo
“Jogue a favor da vida” é o lema da campanha que a rede “Um Grito Pela Vida” apresentou na última sexta-feira, 15 de novembro, em Brasília (DF). Cerca de 150 religiosos brasileiros e representantes da Alemanha, Colômbia, Bolívia e Uruguai participaram da iniciativa, que tem como objetivo sensibilizar a sociedade sobre a problemática do tráfico de pessoas em grandes eventos como a Copa do Mundo de futebol.
 A rede “Um Grito pela Vida”, que organiza a campanha, é formada por religiosos que atuam com a prevenção ao tráfico de seres humanos em nível nacional. A logomarca da iniciativa traz as mãos que revelam o símbolo de força e vida. A bola de futebol e a palavra “jogue” têm a intenção de estimular a denúncia.
Para a coordenadora da campanha, irmã Eurides de Oliveira, a iniciativa é importante para tornar mais conhecida a questão no país. “É uma oportunidade singular para o crescimento da visibilidade do problema do tráfico, momento de contribuir para coibir o seu crescimento e chamar a atenção da população para este crime que existe em dimensões tão abrangentes, mas que é bastante invisível para a sociedade”, afirmou.

A religiosa explica que outras organizações são parceiras da Campanha, como a Pastoral do Menor, a Cáritas Internacional e o Ministério da Justiça. O lançamento da campanha será no início de 2014, com foco na prevenção e informação. O material impresso vai trazer orientações e será distribuído nas rodoviárias, aeroportos e hotéis das cidades que sediarão os jogos da Copa. Os trabalhos serão realizados a partir de 18 de maio até o final do evento.
*Fonte: CNBB

12 de nov. de 2013

Na Santa Missa celebrada na Casa Santa Marta nesta segunda-feira, 11, o Papa Francisco afirmou aos presentes que “aquele que não se arrepende e ‘faz de conta que é cristão’, prejudica a Igreja”.

O Santo Padre refletiu em sua homilia, com base no Evangelho de hoje, (Lc 17, 1-6) sobre a exortação do Senhor a perdoar o irmão arrependido.
O Papa explicou, com base na passagem bíblica, a diferença entre pecar e escandalizar.
"A diferença é quem peca e se arrepende, pede perdão, se sente fraco, se sente filho de Deus, se humilha, e pede a Jesus a salvação. Mas quem escandaliza não se arrepende, continua a pecar, mas faz de conta que é cristão: uma vida dupla. E a vida dupla de um cristão provoca muitos danos".
Para o Pontífice, quem faz vida dupla é corrupto e está preso em um estado de suficiência, sem ter ciência sobre o que é a humildade.
"Todos nós conhecemos alguém que está nesta situação e quanto mal faz à Igreja. Quanto mal provocam à Igreja. Porque não vivem no espírito do Evangelho, mas no espírito mundano", disse.
Na Carta aos cristãos de Roma, contou o Papa, São Paulo dizia para não entrarmos nos parâmetros deste mundo, que nos levam à vida dupla:
"Jesus não os chamava simplesmente de pecadores, mas de 'hipócritas'. Com os outros, os pecadores, Jesus não se cansa de perdoar, com a condição de que não façam esta vida dupla. Peçamos hoje a graça ao Espírito Santo de nos reconhecer pecadores. Pecadores sim, corruptos não", concluiu o Santo Padre.


8 de nov. de 2013

Na missa desta quinta-feira na Casa de Santa Marta, o Papa Francisco comentou as parábolas da ovelha e da moeda perdidas.
O Pontífice refletiu sobre a atitude dos fariseus que se escandalizavam com as coisas que Jesus fazia e murmuravam contra Ele dizendo: ‘Este homem é um perigo, como com os publicanos e os pecadores, ofende Deus’. Aos murmúrios, Jesus responde com uma parábola:
“Aos murmúrios, Ele responde com uma parábola cheia de alegria…’vós escandalizais-vos disto, mas o meu Pai alegra-se’. Esta é a mensagem mais profunda: a alegria de Deus, que é um Deus que não gosta de perder, não é um bom perdedor e, para não perder, sai de si e vai à procura. É um Deus que procura todos aqueles que estão afastados Dele. Como o pastor que vai à procura da ovelha perdida.”
“Ele não tolera perder um dos seus. Mas esta será também a oração de Jesus, na Quinta-Feira Santa: ’Pai, que não se perda nenhum daqueles que tu me deste’. É um Deus que caminha para procurar-nos e tem uma predileção de amor por aqueles que mais se afastaram, que se perderam…Vai e procura-os. E como é que os procura? Procura-os até ao fim, como este pastor que vai na escuridão, procurando até encontrar; ou como a mulher que quando perde a moeda acende uma lâmpada, limpa a casa e procura-a cuidadosamente. É assim que Deus procura.”
E quando encontramos a ovelha que andava perdida e a colocamos junto das outras – explica o Papa Francisco – ninguém lhe pode dizer: ‘Tu estavas perdida’, mas deve dizer: ‘tu és uma de nós’ para que volte a ganhar a dignidade. Deus coloca tudo nos seus lugares e quando faz isto – diz o Santo Padre – é um Deus que se alegra:
“A alegria de Deus não é a morte do pecador, mas a sua vida: é a alegria. Como estavam longe estas pessoas que murmuravam contra Jesus, estavam longe do coração de Deus! Não o conheciam. Acreditavam que ser religiosos, que ser boas pessoas fosse andar sempre bem e ser educado. Esta é a hipocrisia de murmurar. Ao contrário, a alegria do Pai é aquela do Amor: ama-nos. ‘Mas eu sou pecador, fiz isto, isto e aquilo…’ Mas eu amo-te na mesma e vou procurar-te e levo-te para casa. Este é o nosso Pai.”
*Fonte: Rádio Vaticano


5 de nov. de 2013

Vivendo a Palavra
Talvez não sejamos os convidados da primeira hora. Os servos do Patrão nos encontraram pelas estradas. Mas fomos chamados para o banquete no Reino de Deus. Qual está sendo a desculpa para adiar nosso sim ao convite do Pai? Que tipo de tesouro está nos seduzindo? Estamos a caminho do abraço prometido e tão esperado?

Abençoem os que perseguem vocês!
Corpo, na visão de Paulo, é mais do que o conjunto das células limitadas pela pele: é o jeito de falar, de relacionar, enfim, a capacidade de comunicar nosso ser. Na Igreja somos UM só corpo e devemos comunicar a presença do Cristo que vive em nós!

Salmo ou hino
Vou cantar o amor e a justiça. Para ti, Javé, eu quero tocar. Vou andar na integridade: quando virás a mim? Andarei de coração íntegro dentro da minha casa. Não colocarei uma coisa infame diante dos meus olhos. Eu odeio quem pratica o mal; esse nunca se juntará a mim. (Sl 131,1-3)

Primeira Leitura
O mesmo acontece conosco: embora sendo muitos, formamos um só corpo em Cristo, e, cada um por sua vez, é membro dos outros. Mas temos dons diferentes, conforme a graça concedida a cada um de nós. Quem tem o dom da profecia, deve exercê-lo de acordo com a fé; se tem o dom do serviço, que o exerça servindo; se do ensino, que ensine; se é de aconselhar, aconselhe; se é de distribuir donativos, faça-o com simplicidade; se é de presidir à comunidade, faça-o com zelo; se é de exercer misericórdia, faça-o com alegria. Que o amor de vocês seja sem hipocrisia: detestem o mal e apeguem-se ao bem; no amor fraterno, sejam carinhosos uns com os outros, rivalizando na mútua estima. Quanto ao zelo, não sejam preguiçosos; sejam fervorosos de espírito, servindo ao Senhor. Sejam alegres na esperança, pacientes na tribulação e perseverantes na oração. Sejam solidários com os cristãos em suas necessidades e se aperfeiçoem na prática da hospitalidade. Abençoem os que perseguem vocês; abençoem e não amaldiçoem. Alegrem-se com os que se alegram, e chorem com os que choram. Vivam em harmonia uns com os outros. (Rm 12,5-16a)

Evangelho do Dia
Ouvindo isso, um homem que estava à mesa disse a Jesus: «Feliz aquele que come pão no Reino de Deus!» Jesus respondeu: «Um homem deu grande banquete, e convidou muitas pessoas. Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Venham, pois tudo está pronto’. Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo, e preciso ir vê-lo. Peço-lhe que aceite minhas desculpas’. Outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois, e vou experimentá-las. Peço-lhe que aceite minhas desculpas’. Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. O empregado voltou, e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado, e disse ao empregado: ‘Saia depressa pelas praças e ruas da cidade. Traga para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos’. O empregado disse: ‘Senhor, o que mandaste fazer, foi feito, e ainda há lugar’. O patrão disse ao empregado: ‘Saia pelas estradas e caminhos, e faça as pessoas virem aqui, para que a casa fique cheia. Pois eu digo a vocês: nenhum daqueles que foram convidados vai provar do meu banquete’.» (Lc 14,15-24).
* Escola Vivencial - MCC Arquidiocese de Aracaju- Encontros Semanais
   Sede MCC -  Rua Propriá, 222 - centro - Aracaju-SE - E-mail: mccaracajuescola@gmail.com




2 de nov. de 2013

Fieis defuntos: «Eu sou a ressurreição e a vida»
Ainda que morra prematuramente, o justo encontrará repouso. Velhice honrada não consiste em ter vida longa, nem é medida pelo número de anos. Os cabelos brancos do homem valem pela sua sabedoria, e a velhice pela sua vida sem manchas. (Sb 4,7-15)
Salmo ou hino
Javé é compaixão e piedade, lento para a cólera e cheio de amor. Nunca nos trata conforme os nossos erros. Como um pai é compassivo com seus filhos, Javé é compassivo com aqueles que o temem. Os dias do homem são como a relva. Roça-lhe um vento, e já não existe. Mas o amor de Javé existe desde sempre, e para sempre existirá para os que o temem. (Sl 103,8.10.13-18)
 Primeira Leitura
Nós sabemos: quando a nossa morada terrestre, a nossa tenda, for desfeita, receberemos de Deus uma habitação no céu, uma casa eterna não construída por mãos humanas. Por essa razão, estamos sempre confiantes, sabendo que enquanto habitamos neste corpo, estamos fora de casa, isto é, longe do Senhor, pois caminhamos pela fé e não pela visão... Sim, estamos cheios de confiança e preferimos deixar a mansão deste corpo, para irmos morar junto do Senhor. Em todo caso, quer fiquemos em nossa morada, quer a deixemos, nos esforçamos por agradar ao Senhor. De fato, todos deveremos comparecer diante do tribunal de Cristo, a fim de que cada um receba a recompensa daquilo que tiver feito durante a sua vida no corpo, tanto para o bem, como para o mal. (2Cor 5,1.6-10)
 Evangelho do Dia
Quando Jesus chegou, já fazia quatro dias que Lázaro estava no túmulo. Betânia ficava perto de Jerusalém; uns três quilômetros apenas. Muitos judeus tinham ido à casa de Marta e Maria para as consolar por causa do irmão. Quando Marta ouviu que Jesus estava chegando, foi ao encontro dele. Maria, porém, ficou sentada em casa. Então Marta disse a Jesus: «Senhor, se estivesses aqui, meu irmão não teria morrido. Mas ainda agora eu sei: tudo o que pedires a Deus, ele te dará.» Jesus disse: «Seu irmão vai ressuscitar.» Marta disse: «Eu sei que ele vai ressuscitar na ressurreição, no último dia.» Jesus disse: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo que morra, viverá. E todo aquele que vive e acredita em mim, não morrerá para sempre. Você acredita nisso?» Ela respondeu: «Sim, Senhor. Eu acredito que tu és o Messias, o Filho de Deus que devia vir a este mundo.» (Jo 11,17-27)
 Vivendo a Palavra
Em Lázaro, Jesus deixa o seu sinal. A partir daqui, nós podemos celebrar os mortos na certeza da ressurreição. Caminhando pela fé, estamos confiantes de que ao deixar este corpo iremos todos para junto do Pai Misericordioso – vivendo a plenitude do seu Reino, cuja semente o Filho já plantou em nós.
 Oração Final
Pai Santo, que a nossa vontade de crer venha em auxílio de nossa fé. Assim nós afirmaremos aos companheiros de jornada a nossa certeza de que um dia estaremos contigo, recebendo o abraço que nos foi anunciado pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.


30 de out. de 2013

Funcionamento da indústria criada em torno do lucrativo negócio das clínicas de aborto.
Não deixem de assistir o documento "Blood Money – Aborto Legalizado", que estréia no Brasil no próximo dia 15 de novembro.

Após o lançamento em São Paulo, têm início roadshows de pré-estreias, incluindo o Rio de Janeiro (6), Goiânia (7), Brasília (8), Belém (9), Curitiba (11), Salvador (12), Recife (13) e Fortaleza (14). Nestas cidades, Kyle [o diretor] falará de sua primeira incursão no cinema com esse documentário polêmico, que está se tornando um cult pelo realismo e crueza com que trata o tema e pelas denúncias que faz. O filme de 75' entra em cartaz nos cinemas a partir de 15 de novembro.

O Blog da Vida também falou sobre o filme, acrescentando que ele «trata do funcionamento da indústria criada em torno do lucrativo negócio das clínicas de aborto, mostra[ndo] de que forma as estruturas médicas disputam sua clientela e quais os métodos aplicados pelas clínicas para realização de cirurgias abortivas».

É uma oportunidade ímpar. Não deixem de assistir!
Ficha Técnica:
·                     Produção Executiva: John Zipp;
·                     Produção: David K. Kyle, John Zipp;
·                     Roteiro e Direção: David K. Kyle;
·                     Montagem: Roman Jaquez e Steve Taylor;
·                     Direção de Fotografia: Jeff Butler;
·                     Trilha Original: John Wenger;

·                     Cinegrafistas: Jeff Butler, Nick Kyle, Chris Kyle, Ken Biles, Peter Shinn.

29 de out. de 2013


Seminário reflete sobre tema prioritário da próxima Assembléia Geral da CNBB
O protagonismo do laicato na missão da Igreja será um dos temas prioritários da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em 2014. Para colaborar na reflexão do episcopado, a Comissão para o Laicato da CNBB promove, de 29 a 31 de outubro, em Brasília (DF) a sexta edição do Seminário dos Bispos Referenciais para os Leigos e Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).
Também participam do evento os assessores, representantes das CEBs, movimentos, associações, congregações religiosas e novas comunidades. As comissões episcopais para Vida e Família, Catequese, Liturgia, Cultura e Educação e Ação Missionária enviaram os representantes para o seminário. “Estamos discutindo quem é o leigo na Igreja e qual o seu papel diante dos desafios do mundo moderno”, explica o bispo de Tocantinópolis (TO) e membro da Comissão para o Laicato, dom Giovane Pereira Melo.

A reflexão se realiza no contexto da celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II, em que se resgatou a missão e a vocação do leigo na Igreja e no mundo. Dom Giovane conta os grandes desafios que se apresentam para a atuação do laicato. “Temos um contexto eclesial ainda bastante clericalista. E por isso, refletimos também sobre a autonomia do leigo, como ele pode ser sujeito da Igreja, vivendo a sua vocação”.
*Fonte: CNBB

24 de out. de 2013

O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que a missão da Igreja ultrapassa a dimensão humanitária e convidou as comunidades católicas a levarem aos outros “o amor de Jesus, a força de Jesus”, a exemplo da Virgem Maria.
“A Igreja não é uma loja, a Igreja não é uma agência humanitária, a Igreja não é uma ONG, a Igreja é enviada a levar a todos Cristo e o seu Evangelho”, na audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro e que, segundo dados do Vaticano, reuniu mais de 100 mil pessoas.
Francisco sublinhou que, na sua missão, a Igreja não se transporta a si própria, mas a Jesus, questionando os presentes sobre o “amor” que levam aos outros.
“É o amor de Jesus, que partilha, que perdoa, que acompanha, ou é um amor muito, demasiado diluído? Quando se diluí demasiado o vinho, sabe a água: é assim o nosso amor?”, perguntou.
O amor, acrescentou, deve ser “gratuito” e molda as relações nas paróquias e comunidades cristãs.
“Tratamo-nos como irmãos ou irmãs ou julgamo-nos, falamos mal uns dos outros? Eu ouvi que em Roma ninguém fala mal do outro”, prosseguiu o Papa.
A catequese destacou a figura de Maria como “imagem e modelo da Igreja”, a que os católicos devem recorrer nos “momentos de dificuldade, de provação, de escuridão”, convidando ainda a uma “amizade profunda” com Jesus.
Francisco deixou uma “cordial saudação” aos peregrinos de língua portuguesa: “Este mês de outubro encoraja-nos a perseverar na oração diária do terço, possivelmente em família, para que se reflita também na Igreja doméstica o modelo de Maria”.
“O segredo da sua paz e confiança estava nesta certeza: ‘A Deus, nada é impossível’. Desça, pois, sobre vós e vossas famílias a bênção do Senhor”, concluiu.

22 de out. de 2013

Esta é a primeira vez que um evento da Igreja, realizado no Brasil, conta com este modelo de comunicação que resultará numa ampla divulgação em todo o território nacional.
A Associação Católica de Comunicação - Signis Brasil, a partir de uma reflexão do grupo de impressos e da Rede Católica de Rádio - RCR, desenvolveram um inédito projeto que visa a integração dos meios de comunicação católicos para a cobertura jornalística integrada do 1º Encontro da Amazônia Legal, de 28 a 31 de outubro, em Manaus (AM). Esta é a primeira vez que um evento da Igreja, realizado no Brasil, conta com este modelo de comunicação que resultará numa ampla divulgação em todo o território nacional. O conteúdo será produzido e distribuído em 11 títulos impressos entre jornais e revistas (associados à Signis Brasil), com uma tiragem superior a 1 milhão de exemplares, 229 rádios de todo o País (integrantes da RCR), além dos sites destes veículos, todos atuando a partir de uma pauta comum.
Uma equipe de três profissionais, formada pelas jornalistas Karla Maria e Osnilda Lima, responsáveis pelos impressos e internet e Wilson Silvaston, que fará a cobertura de rádio, estarão em Manaus antes mesmo do encontro, durante e pós-evento, produzindo boletins para as emissoras de rádios, notícias e reportagens aos jornais e revistas e para os sites das mídias parceiras. O conteúdo será divulgado
como matéria especial, nas edições de dezembro dos títulos impressos integrantes do projeto, concomitantes nas mídias sociais e, ainda, nas emissoras de rádios, através de seis programetes veiculados durante a primeira semana de dezembro. A  coordenação da produção de rádio será do jornalista André Costa e contará com a assessoria de Marcos Beltramin e direção do presidente da RCR, frei João Carlos Romanini.

A linha norteadora dos conteúdos será baseada nos pontos: O que é a Igreja da Amazônia legal?; Realidade da população da Amazônia; Problemas da missão na Igreja da Amazônia e Resultados colhidos da missão da Igreja. Para a presidente da Signis, irmã Helena Corazza "a relevância deste encontro da  Amazônia é muito grande tanto para a Igreja quanto para o diálogo com a sociedade, nas questões pontuais ali discutidas. E esta é a nossa missão como veículos católicos", afirma. O presidente da RCR um dos idealizadores do projeto da rede de comunicação católica para este evento, frei Romanini, reforça que "é hora de aproveitarmos o potencial da mídia católica para unirmos esforços e desta forma ampliarmos a divulgação dos temas discutidos pela Igreja". 
Mídias participantes da cobertura do 1º Encontro da Amazônia Legal:
Rádio:  Rede Aparecida (SP), Redesul  de Rádio (RS)   Rede Milícia da Imaculada (SP), Rede Difusora (GO),  Rede Canção Nova de Rádio (SP).
Impressos:  Revista Família Cristã, Revista Rainha, Revista O Mílite,  Revista Canção Nova, Revista Ave Maria, Revista Cidade Nova,  Revista Mundo e Missão,  Jornal Correio Riograndense, Jornal O Santuário de Aparecida, Jornal Mundo Jovem e Jornal Missão Jovem.
Promotores do projeto:
SIGNIS Brasil - é uma associação católica de comunicação, com a missão de animar, unir os meios de comunicação católicos e de inspiração cristã do País e a formação de comunicadores, para se articularem no espírito de colaboração, interação para que exerçam seu carisma em colaboração, em vista dos objetivos comuns. É reconhecida pela Conferência Nacional dos Bispos (CNBB); filiada à Signis Mundial; ligada ao Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais e mantém diálogo e intercâmbio com a Signis AL e Caribe. 
Rede Católica de Rádio - RCR - é uma associação, hoje, formada por cinco bases geradoras de rádio, vinculadas a organismos da Igreja Católica. O principal objetivo é realizar a comunhão entre as emissoras, produzindo e partilhando programação e  conteúdos de rádio, como os programas Jornal Brasil Hoje e Igreja no Rádio, entre outros, a partir das diferentes regiões do Brasil.

17 de out. de 2013

Os “ais” de advertência à hiprocrisia

Dando continuidade às denúncias da hipocrisia dos fariseus e dos doutores da Lei, Lucas apresenta seis ais de advertência. Precisamos entender que no tempo de Jesus, uma ala do farisaísmo tendia a inverter o valor das coisas. Davam muita importância às coisas secundárias, enquanto as essenciais não recebiam a devida atenção. O pagamento do dízimo, por exemplo, era uma exigência irrecusável, e cumprida mesmo em relação às insignificantes hortaliças. Entretanto, os fariseus não se preocupavam, minimamente, em praticar a justiça para com o próximo e dedicar a Deus um amor verdadeiro.
A prática religiosa do dízimo era desta forma, esvaziada de sentido. Ao pagá-lo, os fariseus pensavam estar sendo fiéis à vontade divina. Todavia, enquanto cometiam injustiças contra o próximo, cultivavam a vanglória e agiam como hipócritas acabando por desagradar a Deus. Invalidava-se, deste modo, sua piedade exterior, à qual se entregavam apenas para serem louvados pelos outros. O amor e a justiça ocupam o lugar central na vida do discípulo do Reino. Nisto, ele se distingue dos fariseus.
Amor e justiça, quando postos em prática, revelam o mais íntimo do ser humano. Outras práticas podem ser enganosas, revelando apenas uma piedade aparente. De fato, podem ser uma máscara da hipocrisia humana e esconder a maldade que a pessoa traz no coração. Por isso, em primeiro lugar, é preciso praticar a justiça e o amor. Com este pano de fundo, as outras práticas de piedade terão mais solidez.
Muitas vezes nos comportamos como fariseus, falamos muito da verdade, mas não cumprimos esta verdade que é a palavra de Jesus em nossas vidas. Muito pelo contrário, até criticamos aquele que a cumpre.
Precisamos muito da misericórdia de Deus em nossas vidas. O amor de Deus se revela constantemente a nós e não conseguimos nos converter verdadeiramente. Seremos hipócritas ou somos fracos na fé mesmo?
Onde está a constância na fé que tanto Jesus nos pede? A vida já é tão dura e difícil para muitos e se não formos solidários com aqueles que necessitam que tipo de espiritualidade estamos exercendo?
Encontramos ao longo da caminhada pessoas que se mostram mestres em nos ensinar o que seja correto praticar, porém são extremamente pobres em testemunhos e partilha de vida. É o famoso ditado: Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. Esta com certeza não é a vontade de Deus a nosso respeito, o Evangelho de hoje nos faz um apelo à conversão, superando todo tipo de hipocrisia.
Só seremos felizes de verdade se contribuirmos verdadeiramente para a felicidade do outro.

Pai, que a compreensão de teu sábio plano de salvação para a humanidade me leve a estar atento às palavras de Jesus, o qual me indica o caminho para chegar a ti.