30 de out. de 2013

Funcionamento da indústria criada em torno do lucrativo negócio das clínicas de aborto.
Não deixem de assistir o documento "Blood Money – Aborto Legalizado", que estréia no Brasil no próximo dia 15 de novembro.

Após o lançamento em São Paulo, têm início roadshows de pré-estreias, incluindo o Rio de Janeiro (6), Goiânia (7), Brasília (8), Belém (9), Curitiba (11), Salvador (12), Recife (13) e Fortaleza (14). Nestas cidades, Kyle [o diretor] falará de sua primeira incursão no cinema com esse documentário polêmico, que está se tornando um cult pelo realismo e crueza com que trata o tema e pelas denúncias que faz. O filme de 75' entra em cartaz nos cinemas a partir de 15 de novembro.

O Blog da Vida também falou sobre o filme, acrescentando que ele «trata do funcionamento da indústria criada em torno do lucrativo negócio das clínicas de aborto, mostra[ndo] de que forma as estruturas médicas disputam sua clientela e quais os métodos aplicados pelas clínicas para realização de cirurgias abortivas».

É uma oportunidade ímpar. Não deixem de assistir!
Ficha Técnica:
·                     Produção Executiva: John Zipp;
·                     Produção: David K. Kyle, John Zipp;
·                     Roteiro e Direção: David K. Kyle;
·                     Montagem: Roman Jaquez e Steve Taylor;
·                     Direção de Fotografia: Jeff Butler;
·                     Trilha Original: John Wenger;

·                     Cinegrafistas: Jeff Butler, Nick Kyle, Chris Kyle, Ken Biles, Peter Shinn.

29 de out. de 2013


Seminário reflete sobre tema prioritário da próxima Assembléia Geral da CNBB
O protagonismo do laicato na missão da Igreja será um dos temas prioritários da Assembleia Geral dos Bispos do Brasil, em 2014. Para colaborar na reflexão do episcopado, a Comissão para o Laicato da CNBB promove, de 29 a 31 de outubro, em Brasília (DF) a sexta edição do Seminário dos Bispos Referenciais para os Leigos e Comunidades Eclesiais de Base (CEBs).
Também participam do evento os assessores, representantes das CEBs, movimentos, associações, congregações religiosas e novas comunidades. As comissões episcopais para Vida e Família, Catequese, Liturgia, Cultura e Educação e Ação Missionária enviaram os representantes para o seminário. “Estamos discutindo quem é o leigo na Igreja e qual o seu papel diante dos desafios do mundo moderno”, explica o bispo de Tocantinópolis (TO) e membro da Comissão para o Laicato, dom Giovane Pereira Melo.

A reflexão se realiza no contexto da celebração dos 50 anos do Concílio Vaticano II, em que se resgatou a missão e a vocação do leigo na Igreja e no mundo. Dom Giovane conta os grandes desafios que se apresentam para a atuação do laicato. “Temos um contexto eclesial ainda bastante clericalista. E por isso, refletimos também sobre a autonomia do leigo, como ele pode ser sujeito da Igreja, vivendo a sua vocação”.
*Fonte: CNBB

24 de out. de 2013

O Papa Francisco afirmou hoje no Vaticano que a missão da Igreja ultrapassa a dimensão humanitária e convidou as comunidades católicas a levarem aos outros “o amor de Jesus, a força de Jesus”, a exemplo da Virgem Maria.
“A Igreja não é uma loja, a Igreja não é uma agência humanitária, a Igreja não é uma ONG, a Igreja é enviada a levar a todos Cristo e o seu Evangelho”, na audiência pública semanal que decorreu na Praça de São Pedro e que, segundo dados do Vaticano, reuniu mais de 100 mil pessoas.
Francisco sublinhou que, na sua missão, a Igreja não se transporta a si própria, mas a Jesus, questionando os presentes sobre o “amor” que levam aos outros.
“É o amor de Jesus, que partilha, que perdoa, que acompanha, ou é um amor muito, demasiado diluído? Quando se diluí demasiado o vinho, sabe a água: é assim o nosso amor?”, perguntou.
O amor, acrescentou, deve ser “gratuito” e molda as relações nas paróquias e comunidades cristãs.
“Tratamo-nos como irmãos ou irmãs ou julgamo-nos, falamos mal uns dos outros? Eu ouvi que em Roma ninguém fala mal do outro”, prosseguiu o Papa.
A catequese destacou a figura de Maria como “imagem e modelo da Igreja”, a que os católicos devem recorrer nos “momentos de dificuldade, de provação, de escuridão”, convidando ainda a uma “amizade profunda” com Jesus.
Francisco deixou uma “cordial saudação” aos peregrinos de língua portuguesa: “Este mês de outubro encoraja-nos a perseverar na oração diária do terço, possivelmente em família, para que se reflita também na Igreja doméstica o modelo de Maria”.
“O segredo da sua paz e confiança estava nesta certeza: ‘A Deus, nada é impossível’. Desça, pois, sobre vós e vossas famílias a bênção do Senhor”, concluiu.

22 de out. de 2013

Esta é a primeira vez que um evento da Igreja, realizado no Brasil, conta com este modelo de comunicação que resultará numa ampla divulgação em todo o território nacional.
A Associação Católica de Comunicação - Signis Brasil, a partir de uma reflexão do grupo de impressos e da Rede Católica de Rádio - RCR, desenvolveram um inédito projeto que visa a integração dos meios de comunicação católicos para a cobertura jornalística integrada do 1º Encontro da Amazônia Legal, de 28 a 31 de outubro, em Manaus (AM). Esta é a primeira vez que um evento da Igreja, realizado no Brasil, conta com este modelo de comunicação que resultará numa ampla divulgação em todo o território nacional. O conteúdo será produzido e distribuído em 11 títulos impressos entre jornais e revistas (associados à Signis Brasil), com uma tiragem superior a 1 milhão de exemplares, 229 rádios de todo o País (integrantes da RCR), além dos sites destes veículos, todos atuando a partir de uma pauta comum.
Uma equipe de três profissionais, formada pelas jornalistas Karla Maria e Osnilda Lima, responsáveis pelos impressos e internet e Wilson Silvaston, que fará a cobertura de rádio, estarão em Manaus antes mesmo do encontro, durante e pós-evento, produzindo boletins para as emissoras de rádios, notícias e reportagens aos jornais e revistas e para os sites das mídias parceiras. O conteúdo será divulgado
como matéria especial, nas edições de dezembro dos títulos impressos integrantes do projeto, concomitantes nas mídias sociais e, ainda, nas emissoras de rádios, através de seis programetes veiculados durante a primeira semana de dezembro. A  coordenação da produção de rádio será do jornalista André Costa e contará com a assessoria de Marcos Beltramin e direção do presidente da RCR, frei João Carlos Romanini.

A linha norteadora dos conteúdos será baseada nos pontos: O que é a Igreja da Amazônia legal?; Realidade da população da Amazônia; Problemas da missão na Igreja da Amazônia e Resultados colhidos da missão da Igreja. Para a presidente da Signis, irmã Helena Corazza "a relevância deste encontro da  Amazônia é muito grande tanto para a Igreja quanto para o diálogo com a sociedade, nas questões pontuais ali discutidas. E esta é a nossa missão como veículos católicos", afirma. O presidente da RCR um dos idealizadores do projeto da rede de comunicação católica para este evento, frei Romanini, reforça que "é hora de aproveitarmos o potencial da mídia católica para unirmos esforços e desta forma ampliarmos a divulgação dos temas discutidos pela Igreja". 
Mídias participantes da cobertura do 1º Encontro da Amazônia Legal:
Rádio:  Rede Aparecida (SP), Redesul  de Rádio (RS)   Rede Milícia da Imaculada (SP), Rede Difusora (GO),  Rede Canção Nova de Rádio (SP).
Impressos:  Revista Família Cristã, Revista Rainha, Revista O Mílite,  Revista Canção Nova, Revista Ave Maria, Revista Cidade Nova,  Revista Mundo e Missão,  Jornal Correio Riograndense, Jornal O Santuário de Aparecida, Jornal Mundo Jovem e Jornal Missão Jovem.
Promotores do projeto:
SIGNIS Brasil - é uma associação católica de comunicação, com a missão de animar, unir os meios de comunicação católicos e de inspiração cristã do País e a formação de comunicadores, para se articularem no espírito de colaboração, interação para que exerçam seu carisma em colaboração, em vista dos objetivos comuns. É reconhecida pela Conferência Nacional dos Bispos (CNBB); filiada à Signis Mundial; ligada ao Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais e mantém diálogo e intercâmbio com a Signis AL e Caribe. 
Rede Católica de Rádio - RCR - é uma associação, hoje, formada por cinco bases geradoras de rádio, vinculadas a organismos da Igreja Católica. O principal objetivo é realizar a comunhão entre as emissoras, produzindo e partilhando programação e  conteúdos de rádio, como os programas Jornal Brasil Hoje e Igreja no Rádio, entre outros, a partir das diferentes regiões do Brasil.

17 de out. de 2013

Os “ais” de advertência à hiprocrisia

Dando continuidade às denúncias da hipocrisia dos fariseus e dos doutores da Lei, Lucas apresenta seis ais de advertência. Precisamos entender que no tempo de Jesus, uma ala do farisaísmo tendia a inverter o valor das coisas. Davam muita importância às coisas secundárias, enquanto as essenciais não recebiam a devida atenção. O pagamento do dízimo, por exemplo, era uma exigência irrecusável, e cumprida mesmo em relação às insignificantes hortaliças. Entretanto, os fariseus não se preocupavam, minimamente, em praticar a justiça para com o próximo e dedicar a Deus um amor verdadeiro.
A prática religiosa do dízimo era desta forma, esvaziada de sentido. Ao pagá-lo, os fariseus pensavam estar sendo fiéis à vontade divina. Todavia, enquanto cometiam injustiças contra o próximo, cultivavam a vanglória e agiam como hipócritas acabando por desagradar a Deus. Invalidava-se, deste modo, sua piedade exterior, à qual se entregavam apenas para serem louvados pelos outros. O amor e a justiça ocupam o lugar central na vida do discípulo do Reino. Nisto, ele se distingue dos fariseus.
Amor e justiça, quando postos em prática, revelam o mais íntimo do ser humano. Outras práticas podem ser enganosas, revelando apenas uma piedade aparente. De fato, podem ser uma máscara da hipocrisia humana e esconder a maldade que a pessoa traz no coração. Por isso, em primeiro lugar, é preciso praticar a justiça e o amor. Com este pano de fundo, as outras práticas de piedade terão mais solidez.
Muitas vezes nos comportamos como fariseus, falamos muito da verdade, mas não cumprimos esta verdade que é a palavra de Jesus em nossas vidas. Muito pelo contrário, até criticamos aquele que a cumpre.
Precisamos muito da misericórdia de Deus em nossas vidas. O amor de Deus se revela constantemente a nós e não conseguimos nos converter verdadeiramente. Seremos hipócritas ou somos fracos na fé mesmo?
Onde está a constância na fé que tanto Jesus nos pede? A vida já é tão dura e difícil para muitos e se não formos solidários com aqueles que necessitam que tipo de espiritualidade estamos exercendo?
Encontramos ao longo da caminhada pessoas que se mostram mestres em nos ensinar o que seja correto praticar, porém são extremamente pobres em testemunhos e partilha de vida. É o famoso ditado: Faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. Esta com certeza não é a vontade de Deus a nosso respeito, o Evangelho de hoje nos faz um apelo à conversão, superando todo tipo de hipocrisia.
Só seremos felizes de verdade se contribuirmos verdadeiramente para a felicidade do outro.

Pai, que a compreensão de teu sábio plano de salvação para a humanidade me leve a estar atento às palavras de Jesus, o qual me indica o caminho para chegar a ti.

11 de out. de 2013

Carta dos Direitos Fundamentais da Família será tema de Assembleia, no Vaticano

“A família tem de voltar a ser o centro da cultura, política, economia e da vida dos povos e nações”, disse o presidente do Pontifício Conselho para a Família, arcebispo Vincenzo Paglia, durante a divulgação da Assembleia Plenária desta instituição, a ser realizada em Roma, de 23 a 25 de outubro. 
Além dos trabalhos do comitê da presidência, membros e consultores e das atividades do Pontifício Conselho, serão discutidos, na Assembleia, os direitos da família a partir do diálogo inter-religioso nas perspectivas judaica e islâmica. 
No dia 24, haverá uma conferência aberta ao público sobre a Carta dos Direitos Fundamentais da Família, que completa 30 anos. Serão abordados os fundamentos teológicos da Carta; a concepção do matrimônio natural; o papel do Estado no reconhecimento do matrimônio como instituição; a atualidade pertinente da Carta dos Direitos da Família, mostrando seus laços com a cultura e a sociedade contemporâneas. Também será feito um paralelo entre o documento e a legislação internacional, como também com os direitos da mulher.
Dom Paglia afirmou que “a família deve estar cada vez mais no centro da atenção e preocupação da Igreja”. Disse que a realização do próximo Sínodo recorda esta urgência. “Todas as dioceses do mundo são convidadas a refletir, repensar e dar um novo impulso à Pastoral Familiar”, disse.
O papa Francisco receberá, em audiência, os participantes da Assembleia, no dia 25 de outubro. Neste mesmo dia, na parte da tarde, será apresentado o 8º Encontro Mundial das Famílias, que acontecerá na Filadélfia, Estados Unidos, em setembro de 2015.
Peregrinação
Cerca de 1500 famílias devem participar da peregrinação ao túmulo de São Pedro, nos dias 26 e 27 de outubro. A peregrinação está em sintonia com o Ano da Fé e abordará o tema “Família, vive a alegria da fé”.

No sábado à tarde, as famílias procedentes de setenta países dos cinco continentes se encontrarão, pela primeira vez, com o papa, na Praça de São Pedro. No domingo, após a celebração eucarística, o pontífice abençoará todas as famílias do mundo. “No sábado à tarde, haverá centenas de crianças e idosos próximos ao papa. Uma novidade com relação aos outros encontros com as famílias. Tal ação dará visibilidade às gerações que caracterizam e enriquem as vivências de cada família e, ao mesmo temo, relevo a dois grupos particularmente frágeis e dignos de maior atenção”, explicou o subsecretário do Pontifício Conselho, monsenhor Simón Vázquez.
** Apoio: MCC Aracaju Escola de Formação

9 de out. de 2013

Assine o abaixo assinado:  http://www.ipetitions.com/petition/estatutodonascituro/

O dia 8 de outubro de cada ano é dedicado aos nascituros Em homenagem ao novo ser humano, à criança que ainda vive dentro da barriga da mãe. A data conhecida como Dia do Nascituro, foi uma decisão da 43ª Assembleia Geral, realizada em 2005, em Itaici (SP), e marca o encerramento da Semana Nacional da Vida, que ocorre de 1º a 7 de outubro. Neste período, dioceses e comunidades de todo Brasil organizam atividades e celebrações em prol da vida.
De acordo do o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, o momento é importante para suscitar a reflexão sobre o valor da vida. “A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro são ocasiões para que toda a Igreja continue afirmando sua posição favorável à vida desde o seio materno até o seu fim natural, bem como a dignidade da mulher e a proteção das crianças”, afirma.
Uma iniciativa que visa proteger, defender e valorizar a vida humana é o abaixo-assinado pela aprovação do projeto de lei 478/2007, conhecido como Estatuto do Nascituro. O bispo de Camaçari (BA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a vida e a Família (CEPVF), da CNBB, dom João Carlos Petrini, enviou uma carta aos bispos e arcebispos do Brasil para que, em suas respectivas localidades, promovam a coleta de assinaturas para aprovação do projeto.
O presidente da comissão sugere que atividades públicas, e também no âmbito da comunidade, sejam feitas para coletar assinaturas em favor da aprovação do Estatuto do Nascituro, na Câmara dos Deputados, em apoio aos deputados que pedem a alteração da lei 12845/2013, que visa atendimento obrigatório a vítimas de violência sexual, mas que obriga também a administração da pílula do dia seguinte (pílula abortiva). Para coleta de assinaturas clique aqui.
“O ser humano que é gerado no ventre de uma mulher, com a participação de um homem, não é fabricado por aquele homem e aquela mulher, não é um produto que eles produzem, é sempre uma criatura de Deus. O homem e a mulher são apenas instrumentos de uma vontade criadora infinitamente maior, a vontade de Deus, que nos quer, e quer a nossa vida”, explica o bispo.
Ainda, segundo dom Petrini, “a vida é um dom de inestimável valor, feito de amor e ternura infinita, porque a vida humana é relação com o Mistério Infinito, Eterno e Criador que a quer e a ama. Trata-se de um dom inegociável tanto no mercado quanto nos parlamentos”, afirmou.
Para o assessor da CEPVF, padre Rafael Fornasier, a aprovação do projeto é necessária, uma vez que a lei defende a vida da criança após o nascimento, mas não a protege no útero materno. “O Estatuto do Nascituro é projeto de lei que quer reforçar os direitos garantidos na Constituição Federal, também para a criança ainda no ventre materno, de tal maneira que o aborto não seja legalizado no Brasil, por desconsiderar a criança no ventre materno”, explica o padre.

O abaixo assinado, para a aprovação do Estatuto do Nascituro deve ser encaminhado ao Congresso Nacional. “As assinaturas serão entregues ao possível relator do projeto de lei, como uma forma de demonstração de que há muita gente contrária ao aborto no Brasil, e quer uma defesa mais clara, da criança no ventre materno e da mulher”, explica padre Rafael Fornasier.

7 de out. de 2013

Papa Francisco em Assis 
Nesta sexta-feira, 4 de outubro, o papa Francisco realizou visita a Assis, cidade de São Francisco. Ele chegou antes do horário previsto e sua primeira atividade foi um encontro comovente com os doentes e as crianças com deficiência na igreja do Instituto Seráfico.
“Aqui, Jesus está escondido nesses jovens, nessas crianças, nessas pessoas. No altar, adoramos a Carne de Jesus. Neles, encontramos as chagas de Cristo – que precisam ser ouvidas talvez não tanto nos jornais, como notícias... Esta é uma escuta que dura um, dois, três dias. Devem ser ouvidas por aqueles que se dizem cristãos. O cristão adora e busca Jesus e sabe reconhecer as suas chagas. A Carne de Jesus são as suas chagas nessas pessoas”, disse o papa, num discurso improvisado.
Em seguida, Francisco seguiu para o Santuário de São Damião, onde foi acolhido pelo ministro-geral da Ordem Franciscana dos Frades Menores, frei Fr. Michael Perry, e pela comunidade do Convento. Dali, seguiu para a sede episcopal, onde realizou uma visita histórica – a primeira de um pontífice em 800 anos. No bispado, encontra-se a Sala da Espoliação, onde São Francisco renunciou aos bens paternos para consagrar-se a Deus. Nesta sala, o papa reuniu-se com um grupo de pessoas assistidas pelas oito Caritas diocesanas.
Em seu discurso, Francisco recordou o luto em toda a Itália, neste dia, por conta da trágico naufrágio em Lampedusa. “Hoje, é um dia de lágrimas. É o espírito do mundo que faz essas coisas”, explicou o papa, que usou palavras fortes para quem se deixa levar por este espírito: “É realmente ridículo que um cristão verdadeiro, que um padre, um freira, um bispo, um cardeal, um papa, queiram percorrer esta estrada do mundo, é uma atitude homicida. O mundano mata, mata a alma, as pessoas, mata a Igreja. Hoje, aqui, peçamos a graça para todos os cristãos. Que o Senhor nos dê a coragem de nos espoliar do espírito do mundo, que é a lepra e o câncer da sociedade, é o câncer da revelação de Deus. O espírito do mundo é o inimigo de Jesus", disse. 
Missa
Em seguida,  Francisco presidiu a missa na praça de São Francisco. Antes, o papa desceu à cripta da basílica e acompanhado por frades das quatro ordens franciscanas, levou três rosas brancas ao túmulo de São Francisco, diante do qual se ajoelhou e rezou por alguns minutos. Participou da celebração o primeiro-ministro italiano, Enrico Letta, com quem Francisco conversou amigavelmente.
“Paz e Bem!”, começou o papa em sua homilia. Em primeiro lugar, frisou que o caminho de Francisco para Cristo começou do olhar de Jesus na cruz. “O santo se deixou olhar por Ele no momento em que deu a vida por nós e nos atraiu para Ele. Naquele instante, Jesus não tinha os olhos fechados, mas bem abertos: um olhar que lhe falou ao coração”.
:“Quem se deixa olhar por Jesus crucificado fica recriado, torna-se uma nova criatura. E daqui tudo começa: é a experiência da Graça que transforma, de sermos amados sem mérito algum, até sendo pecadores”, prosseguiu.
O papa recordou que quem segue a Cristo recebe a verdadeira paz. “A paz franciscana não é um sentimento piegas, não é uma espécie de harmonia panteísta com as energias do cosmos... Também isto não é franciscano, mas uma ideia que alguns formaram. A paz de São Francisco é a de Cristo, é a de quem assume o seu mandamento: Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei. E este jugo não se pode levar com arrogância, presunção, orgulho, mas apenas com mansidão e humildade de coração", ressalvou o pontífice, pedindo a São Francisco que nos ensine a ser «instrumentos da paz»”.
No final da missa, houve a cerimônia tradicional da oferta do azeite para a lâmpada votiva. Depois de almoçar com os pobres assistidos pela Cáritas e visitar o quarto de São Francisco, papa Francisco continuou sua peregrinação em Assis: realizou um encontro com o clero, a veneração do corpo de Santa Clara, a oração diante da cruz de São Damião, a visita à porciúncula da basílica de Santa Maria dos Anjos, o encontro com os jovens, a visita à cabana de São Francisco.
*Fonte: CNBB
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1 de out. de 2013

O verdadeiro cristão não evita a Cruz, diz Papa em homilia
A prova para entender se uma pessoa é cristã está na capacidade de levar com alegria e paciência as humilhações. Esta foi a reflexão do Papa Francisco na Missa celebrada na Casa Santa Marta nesta sexta-feira, 27. O Santo Padre voltou a falar da tentação do “bem estar espiritual”, que impede de amar Cristo plenamente.
O ponto de partida foi o Evangelho de Lucas, com o trecho em que Jesus pergunta aos discípulos o que as pessoas dizem Dele e o que eles mesmos dizem sobre Ele. Foi quando Pedro respondeu: o Cristo de Deus.  Francisco disse que esta é uma pergunta dirigida também aos fiéis de hoje.
“Foi o Espírito Santo que tocou o coração de Pedro para dizer quem é Jesus. Se é o Cristo, o Filho de Deus vivo, é um mistério, né? Quem poderia explicar aquilo...Mas Ele o disse. E se cada um de nós, em sua oração, olhando ao Tabernáculo, diz ao Senhor: ‘Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo’, primeiro não pode dizê-lo por si mesmo, deve ser o Espírito Santo a dizer isto nele. E, segundo, prepare-se, porque Ele te responderá: ‘é verdade’”.
Francisco lembrou que Jesus pede a Pedro para não revelar essa resposta a ninguém e depois anuncia a sua Paixão, morte e Ressurreição. Neste ponto, o Santo Padre recordou a reação do chefe dos apóstolos, que declara: “Isto não te acontecerá jamais”. Ele comentou que Pedro se escandalizou não mais nem menos que tantos cristãos que dizem seguir Jesus, mas O seguem para conhecê-Lo até um certo ponto. Esta é, segundo ele, a tentação do bem-estar espiritual.
“Temos tudo: temos a Igreja, temos Jesus Cristo, os Sacramentos, a Virgem Maria, tudo, um bom trabalho para o Reino de Deus; somos bons, todos. Porque pelo menos temos que pensar isso, porque se pensar ao contrário é pecado!”.
Porém, este bem estar espiritual não é suficiente, segundo disse o Papa. “Falta essa última unção do cristão, para ser um cristão realmente: a unção da cruz, a unção da humilhação. Ele se humilhou até à morte, morte de tudo. Esta é a pedra de comparação, a verificação da nossa realidade cristã: eu sou um cristão de cultura do bem-estar? Eu sou um cristão que acompanha o Senhor até a cruz? O sinal é a capacidade de suportar as humilhações”.
O Papa disse então que o escândalo da Cruz continua a bloquear muitos cristãos. Ele disse que todos querem ressurgir, mas nem todos pretendem fazê-lo pelo caminho da Cruz. E, ainda mais, se queixam das injustiças ou afrontas sofridas, comportando-se ao contrário do que Jesus fez e pede para imitar.
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