29 de set. de 2015

O Movimento de Cursilhos de Cristandade da Arquidiocese de Aracaju realizou ontem, 28/09/15 na Sede da Escola Vivencial de Formação, uma movimentada Ultreia de Acolhida aos Neocursilhistas que participaram do 8. Cursilho Misto realizado nos dias 25 a 27 de setembro no Convento São Francisco na cidade de São Cristóvão-SE, quando participaram 35 pessoas de Aracaju e Capela, sendo 19 de Aracaju.

Avancemos para águas mais profundas, buscando a vivência do carisma decolores que é realizar cursilhos, criar Núcleos de cristãos para evangelizar de modo organizado os ambientes!!  Avante Decolores!!

10 de set. de 2015

Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira (10/09), na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 130 novos bispos que participam, nesta semana, do curso anual promovido pela Congregação para os Bispos e pela Congregação para as Igrejas Orientais. 
“Vocês são bispos da Igreja, chamados e consagrados recentemente. Vieram de um encontro irrepetível com o Ressuscitado. Atravessando os muros de sua impotência, o Senhor os alcançou com a sua presença, mesmo conhecendo suas falhas e abandonos, fugas e traições. Não obstante isso, Ele veio no Sacramento da Igreja e soprou sobre vocês. Este é um hálito que deve ser conservado, um sopro que abala a vida que nunca será a mesma de antes, mas que também dá serenidade e consola como a brisa suave”, frisou Francisco. 
Os bispos são testemunhas do Ressuscitado
O Papa recordou aos bispos que eles “são testemunhas do Ressuscitado”. “Esta é a sua primeira e insubstituível tarefa. Esta é a riqueza que a Igreja transmite também através de mãos frágeis. Lhes foi confiada a pregação da realidade que sustenta todo o edifício da Igreja: Jesus ressuscitou! Aquele que subordinou a própria vida ao amor, não podia permanecer na morte. Deus Pai ressuscitou Jesus! Também nós ressuscitaremos com Cristo”, frisou o Santo Padre.
Francisco sublinhou que os homens se esqueceram da eternidade. Segundo ele, “muitos são sequestrados pelo cálculo cínico da própria sobrevivência e se tornaram indiferentes, impermeáveis à possibilidade de vida que não morre. Todavia, somos investidos de perguntas cujas respostas vem do futuro definitivo”. 
“Penso nos desafios dramáticos como a globalização que aproxima o que está distante e por outro lado separa quem está perto. Penso no fenômeno da migração que abala os nossos dias. Penso no ambiente natural, jardim que Deus deu como moradia ao ser humano e outras criaturas, ameaçado pela míope e predatória exploração. Penso na dignidade e no futuro do trabalho humano do qual não usufruem inteiras gerações. Penso na desertificação das relações, na falta de responsabilidade difundida, no desinteresse pelo futuro e no fechamento crescente.  Penso no esmorecimento de muitos jovens e na solidão de muitos idosos”, disse ainda o Papa. 
“Não quero me concentrar nesta agenda de tarefas, pois  não quero espantá-los. Vocês estão ainda em lua de mel!”, disse ainda Francisco. “Como Bispo de Roma quero entregar vocês, mais uma vez, aos cuidados da alegria do Evangelho”. “Os discípulos se alegraram quando encontraram vivo o “Pastor que aceitou morrer pelo seu rebanho”. Vocês também devem se alegrar quando se consomem por suas Igrejas Particulares. Recordem-se sempre de que o Evangelho os protege. Não tenham medo de ir a qualquer lugar e permanecer com aqueles que o Senhor lhes confiou. Nenhum âmbito da vida humana deve ser excluído do interesse do coração do pastor. Não negligenciem as várias realidades de seu rebanho. Não renunciem aos encontros, se dediquem à pregação da Palavra viva do Senhor e convidem todos para a missão.”
Bispos pedagogos, guias espirituais e catequistas
O Papa convidou os bispos a serem pedagogos, guias espirituais e catequistas daqueles que frequentam suas comunidades e recebem a Eucaristia, guiando-os ao conhecimento do mistério que professam, ao esplendor do rosto divino escondido na Palavra que talvez estejam acostumados a ouvir mas sem perceber a sua força. “Não poupem energia em acompanhá-los na subida do Monte Tabor. Cuidem de seus sacerdotes para que despertem o encanto de Deus nas pessoas a fim de que sintam sempre o desejo de permanecer em Sua presença, sintam saudade de Sua companhia”, disse ainda Francisco. 
Bispos mistagogos
Francisco recordou em seu discurso aos bispos “as pessoas batizadas, mas que não vivem as exigências do Batismo”. “Algumas se distanciaram porque se desiludiram com as promessas da fé ou porque muito exigente lhes pareceu o caminho para alcançá-las. Vocês bispos são capazes de interceptar seu caminho. Se façam de viandantes aparentemente perdidos, perguntando o que aconteceu na Jerusalém de suas vidas e, discretamente, deixem elas abrir o seu coração. Não se escandalizem com suas dores ou suas decepções. Aqueçam os seus corações com a escuta humilde e interessada ao seu verdadeiro bem para que os seus olhos se abram e possam voltar ao Senhor.” 
Bispos missionários
“Como pastores missionários da salvação gratuita de Deus, busquem também aqueles que não conhecem Jesus ou o recusou”, disse ainda o Papa. “Não podemos prescindir dos irmãos que estão distantes. Vendo em nós o Senhor que os interpela, talvez tenham a coragem de responder ao seu convite divino. Se isso acontecer, as nossas comunidades serão enriquecidas e o nosso coração de pastor se alegrará. Este horizonte deve prevalecer em seu olhar de pastores no iminente Ano Jubilar da Misericórdia que em breve iremos celebrar”, concluiu o Papa Francisco. 

Fonte: Rádio Vaticano

3 de set. de 2015

O Papa Francisco refletiu ontem sobre o Evangelho deste domingo durante a tradicional Oração do Ângelus na Praça de São Pedro e advertiu que muitos se proclamam católicos por cumprir os preceitos, mas causam danos à Igreja com um “contratestemunho cristão”.
O Pontífice explicou que “o Evangelho deste domingo apresenta uma disputa entre o Jesus e alguns fariseus e os escribas” que lhe recriminam transgredir as normas.
“A resposta de Jesus tem a força de um pronunciamento profético: ‘Vocês deixam de lado o mandamento de Deus e observam a tradição dos homens’. São palavras que nos enchem de admiração por nosso Mestre: sentimos que n’Ele há verdade e que a sua sabedoria nos liberta dos preconceitos”.
O Papa Francisco advertiu que “com estas palavras, Jesus quer alertar também a nós, hoje, que ao manter a observância exterior da lei seja suficiente para ser bons cristãos.
“Como à época para os fariseus, há também para nós o perigo de nos consideramos adequados ou, pior, melhor do que os outros pelo simples fato de observar as regras, as tradições, mesmo se não amamos o próximo, somos duros de coração, soberbos, orgulhosos. A observância literal dos preceitos é algo estéril se não muda o coração e não se traduz em atitudes concretas: abrir-se ao encontro com Deus e à Sua Palavra, a oração, buscar a justiça e a paz, ajudar os pobres, os fracos, os oprimidos”, disse o Santo Padre.
“Todos sabemos: em nossas comunidades, nas nossas paróquias, nos nossos bairros, quanto mal fazem à Igreja e são motivo de escândalo as pessoas que se dizem muito católicas e vão muitas vezes na igreja, mas, depois, na sua vida cotidiana, descuidam da família, falam mal de outros e assim por diante. Isso é o que Jesus condena, porque é um contratestemunho cristão”, adicionou.
O Santo Padre indicou que “não são coisas exteriores que nos fazem santos ou não santos, mas é o coração que expressa as nossas intenções, as nossas escolhas e o desejo de fazer tudo por amor a Deus. As atitudes exteriores são a consequência do que decidimos no coração, mas não o contrário”.
Em seguida, o Pontífice explicou: “Se o coração não muda, não somos verdadeiros cristãos. A fronteira entre o bem e o mal não passa fora de nós, mas sim, dentro de nós. Podemos nos perguntar: onde está meu coração? Jesus diz: “O teu tesouro é onde está o seu coração”. Qual é o meu tesouro? É Jesus, a sua doutrina?  É o coração bom ou o tesouro é outra coisa? Portanto, é o coração que deve ser purificado e convertido”.
“Sem um coração purificado, não se pode ter mãos verdadeiramente limpas e lábios que pronunciem palavras sinceras de amor – tudo é duplo, uma vida dupla –, lábios que pronunciam palavras de misericórdia, perdão. Somente isso só pode fazer o coração sincero e purificado”, disse o Papa.
Finalmente, convidou aos fiéis pedir ao Senhor, “por intercessão da Virgem Santa, para nos dar um coração puro, livre de toda hipocrisia. Esse é o adjetivo que Jesus disse aos fariseus: ‘hipócritas’, porque dizem uma coisa e fazem outra. Um coração livre de hipocrisia, para que sejamos capazes de viver de acordo com o espírito da lei e alcançar o seu fim, que é o amor”.
Fonte: ACI Digital