Mensagem da Semana

Estamos vivendo a primeira semana da Quaresma, e a liturgia que abre esta semana nos relata que Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e, no deserto, era guiado pelo Espírito. Ali, no deserto, foi tentado pelo demônio durante quarenta dias.

A verdade é que Jesus foi tentado durante toda a sua vida! Mas a experiência das suas provações foi resumida pelos evangelistas em três tentações. Com isso, pretende-se dizer que também nós seremos tentados durante toda a nossa vida. Devemos estar preparados para isso. Só a pessoa não comprometida com o Evangelho de Jesus Cristo poderá vangloriar-se de nunca ter sido tentada. Pelo contrário, as tentações intensificam-se na vida do cristão, à medida que ele vai-se aproximando do seu ideal.

O que deve guiar nossa convicção é a certeza de que nenhuma tentação é superior às forças humanas. Caminhando em direção a Cristo, guiados pelo Espírito Santo, veremos que todas as tentações podem ser superadas, especialmente para aqueles buscam sempre mais conhecer e viver a Palavra de Deus.

Busquemos, pois, transformar em vida o que nos diz a Igreja ao colocar cinzas sobre nossas cabeças no início deste tempo de reconciliação: Convertamo-nos e creiamos no Evangelho!

João Gimenez Barciela Marques - coord. Nacional MCC do Brasil

Igreja e carnaval

O professor Felipe Aquino explica em menos de 5 minutos a visão da Igreja sobre o carnaval, desfazendo alguns mitos e reforçando alguns alertas.

Assista o vídeo clicando em:   https://youtu.be/eF8c3bIuz3A

O Papa Pio XII afirmou, em 1946, que “o grande pecado de hoje consiste em os homens terem perdido o sentido de pecado”. Neste Ano Santo da Misericórdia, torna-se urgente refletir que a perda do sentido de pecado tem plena correlação com a perda do sentido da misericórdia e do perdão. O antigo provérbio “dente por dente, olho por olho” ou, se quisermos, “aqui se faz, aqui se paga” ou, ainda, “eu perdoo, mas não esqueço”, faz parte tanto da cultura de uma sociedade distante do projeto de Deus, quanto, infelizmente, da expressão cotidiana de muitos que se dizem seguidores de Jesus. Aos fariseus e doutores da lei que – sujeitos à convicção de que Deus era terrível e vingativo – O incriminavam por ter dito ao paralítico: “Filho, os teus pecados estão perdoados”, Jesus responde com a palavra impregnada da misericórdia do Pai: “Pois bem, para que vocês saibam que o Filho do Homem tem poder na terra para perdoar pecados – disse Jesus ao paralítico – eu ordeno a você: Levante-se, pegue a sua cama e vá para casa”. E a atitude misericordiosa de Jesus provocou – e continua a provocar – em todos a maravilhosa exclamação “Nunca vimos uma coisa assim”! (cf. Mt 2,1-12).

Pe. José Gilberto Beraldo