Para dom Leonardo, este ano será
um tempo dedicado à misericórdia. “Queremos agradecer a Deus pelo ano que
passou. Apesar das dificuldades, esperamos muitas bênçãos em 2016, para
continuarmos a evangelizar, anunciar e testemunhar a alegria da presença de Deus
no meio de nós”, disse o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Leonardo Steiner, em
entrevista ao programa de televisão Igreja no Brasil.
Por CNBB
Ainda completa. “Para nós, como
Igreja, o início do Ano Novo é Jesus. O nascimento de Deus, no mundo,
representa um novo tempo. É bonito pensarmos que o ano é um tempo e espaço
dados por Deus, não apenas cronológico. O tempo que Deus nos deu para 2016 é o
tempo da misericórdia”, explicou o bispo.
Sobre as ações da CNBB em 2016,
dom Leonardo revela que os trabalhos serão direcionados à missão
evangelizadora. “Estamos crescendo no Brasil com a presença de uma Igreja
missionária. Que bonito ver os leigos participando cada vez mais da ação evangelizadora,
não apenas na comunidade, mas também buscando diálogo em diversos níveis da
sociedade. Por isso, este ano, queremos ser um Igreja missionária e
misericordiosa”, afirma.
Avaliações e avanços
Em 2015, diversas atividades
foram realizadas pela Igreja no Brasil, em unidade com as dioceses, paróquias e
comunidades. De acordo com dom Leonardo, a CNBB, representada pelo episcopado
brasileiro e igrejas particulares, teve presença efetiva na vida da sociedade,
como a não aprovação da redução da maioridade penal e a não participação das
empresas no financiamento das eleições no país.
“Foram grandes passos na política
brasileira e também representam a importância do nosso trabalho, enquanto
Conferência, na sociedade”, acrescenta dom Leonardo. O bispo falou,
ainda, que a CNBB tem a missão de contribuir com a vida política do país,
sugerindo caminhos para o enfrentamento da crise e outras dificuldades, sempre
na busca de melhorias.
“Nós sempre vamos trabalhar em
prol da dignidade das pessoas, especialmente em relação aos nossos pobres. Quem
mais sofre com a crise política e econômica são os pobres”, ressaltou.
Na visão do bispo, este novo ano
será de muitas esperanças e trabalhos. “Que tenhamos um ano cheio de bênção, de
muita luta e leitura da Palavra de Deus. Possamos ser cristãos levando a
presença misericordiosa de Deus na sociedade e comunidades onde vivemos”,
concluiu.