Decálogo da felicidade do Papa Francisco
O Papa
Francisco concedeu uma entrevista à revista argentina Viva, publicada
no dia 27 de julho, em que deixou para os leitores algumas dicas preciosas para
ajudar na busca da felicidade. Eis os 10 conselhos do Papa:
1) Viver e deixar
viver, primeiro passo para a felicidade
"Aqui os
romanos têm um ditado e podemos levá-lo em consideração para explicar a fórmula
que diz: 'Vá em frente e deixe as pessoas irem junto'." Viva e deixe viver
é o primeiro passo da paz e da felicidade.
2) Doar-se aos
outros para não deixar o coração dormindo
"Se alguém
fica estagnado, corre o risco de ser egoísta. E água parada é a primeira a ser
corrompida."
3) Mover-se com humildade, com benevolência entre as pessoas e as situações
O Papa usa o termo “remansadamente”, de um clássico da literatura argentina. "No [romance] 'Dom Segundo Sombra' há uma coisa muito linda, de alguém que relê a sua vida. Diz que em jovem era uma corrente rochosa que levava tudo à frente; quando adulto era um rio que andava para a frente e que na velhice se sentia em movimento, mas remansado. Eu utilizaria esta imagem do poeta e romancista Ricardo Guiraldes, este último adjetivo, remansado. A capacidade de se mover com benevolência e humildade, o remanso da vida. Os anciãos têm essa sabedoria, são a memória de um povo. E um povo que não se importa com os mais velhos não tem futuro."
3) Mover-se com humildade, com benevolência entre as pessoas e as situações
O Papa usa o termo “remansadamente”, de um clássico da literatura argentina. "No [romance] 'Dom Segundo Sombra' há uma coisa muito linda, de alguém que relê a sua vida. Diz que em jovem era uma corrente rochosa que levava tudo à frente; quando adulto era um rio que andava para a frente e que na velhice se sentia em movimento, mas remansado. Eu utilizaria esta imagem do poeta e romancista Ricardo Guiraldes, este último adjetivo, remansado. A capacidade de se mover com benevolência e humildade, o remanso da vida. Os anciãos têm essa sabedoria, são a memória de um povo. E um povo que não se importa com os mais velhos não tem futuro."
4) Preservar o tempo livre como uma sadia cultura do ócio
“O consumismo
levou-nos a essa ansiedade de perder a sã cultura do ócio, desfrutar a leitura,
a arte e as brincadeiras com as crianças. Agora confesso pouco, mas em Buenos
Aires confessava muito e quando via uma mãe jovem perguntava: Quantos filhos
tens? Brincas com os teus filhos? E era uma pergunta que não se esperava, mas
eu dizia que brincar com as crianças é a chave, é uma cultura sã. É difícil, os
pais vão trabalhar e voltam às vezes quando os filhos já dormem. É difícil, mas
há que fazê-lo".
5) O domingo é para a família
"Um outro dia,
em Campobasso (Itália), fui a uma reunião entre o mundo universitário e mundo
trabalhador, todos reclamavam que o domingo não era para trabalhar. O domingo é
para a família".
6) Ajudar de forma criativa os jovens a conseguir um emprego digno
6) Ajudar de forma criativa os jovens a conseguir um emprego digno
"Temos de ser
criativos com este desafio. Se faltam oportunidades, caem na droga. E é muito
elevado o índice de suicídios entre os jovens sem trabalho. Outro dia li, mas
não me fio porque não é um dado científico, que havia 75 milhões de jovens com
menos 25 anos desempregados. Não basta dar-lhes comer, há que inventar cursos
de um ano de canalizador, electricista, costureiro. A dignidade de levar o pão
para casa".
7) Cuidar da natureza, amar a criação
"Há que cuidar
da criação e não o estamos fazendo isso. É um dos maiores desafios que temos.”
8) Esquecer-se rapidamente do negativo que afeta a vida
8) Esquecer-se rapidamente do negativo que afeta a vida
“A necessidade de
falar mal de alguém indica uma baixa auto-estima. É como dizer ‘sinto-me tão em
baixo que em vez de subir baixo o outro’. Esquecer-se rapidamente do negativo é
muito mais saudável”.
9) Respeitar o pensamento dos outros
“Podemos inquietar
o outro com o testemunho para que ambos progridam com essa comunicação, mas a
pior coisa que se pode fazer é o proselitismo religioso, que paralisa: ‘Eu
dialogo contigo para te convencer'. Não. Cada um dialoga sobre a sua
identidade. A Igreja cresce por atração, não por proselitismo".
10) Buscar a paz é um compromisso
"Vivemos uma
época de muitas guerras. Na África parecem guerras tribais, mas são algo mais.
A guerra destrói. E o clamor pela paz é preciso ser gritado. A paz, às vezes,
dá a ideia de quietude, mas nunca é quietude, é sempre uma paz ativa".